Os alunos estão há 20 dias sem aula, desde que um casarão desabou e interditou a região no dia 24 de abril. Três pessoas morreram após o desabamento e, desde então, vários casarões foram interditados, inclusive o que fica ao lado da escola. A Secretaria de Educação quer transferir os alunos para outros colégios, na Calçada e Barbalho, mas eles não aceitam.

"A gente está tentando procurar um local que comporte todo o quantitativo de cerca de 1.100 alunos para reiniciar as aulas, que foram suspensas por conta da interdição da escola em função do casarão ao lado que foi condenado pela Codesal”, disse o diretor da unidade de ensino, Ednaldo Freitas.

Ainda segundo ele, pais, estudantes e professores não querem sair da escola na Soledade. “Ninguém quer sair da unidade, quer que resolva a situação do casarão, com a demolição do casarão e reinício das aulas em nossa unidade”, concluiu. Até por volta das 12h30, o protesto ainda não havia terminado.