Descrição de chapéu enem

Estudantes dizem o que acharam do Enem

Leitores criticam fala sobre estupro de professor de medicina no Pará

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tapiratiba

Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores o que eles acharam da prova do Enem de domingo passado (21). Veja abaixo algumas respostas.


Se o tema fosse apenas invisibilidade social, a redação teria sido um ponto positivo da prova. Mas a adição de "registro civil" reduziu muito os argumentos possíveis. E Bolsonaro afirmando que tinha interferido na prova com certeza mexeu com o psicológico de vários estudantes nas semanas que antecederam o exame.
Miguel Braga Teixeira de Freitas, 18 anos (Curitiba, PR)


O tema da redação foi surpreendente ao tratar de um problema sobre o qual os mais privilegiados não possuem grande conhecimento. Penso que a crise no Inep criou mais ansiedade e medo nos alunos, mas, em relação às questões, não vi grande presença de ideologias.
Nathalia Santana Pereira, 19 anos (São Paulo, SP)

Acho que a prova seguiu o padrão dos anos anteriores, com questões objetivas em ciências humanas e a subjetividade na prova de linguagens. O tema da redação foi complexo e deixou dúvidas acerca desse problema, mas é um assunto importante para a sociedade, pois muitos não conhecem a realidade de pessoas que não possuem uma certidão de nascimento.
Marcelo Barros de Moura Pereira, 19 anos (Maceió, AL)

A prova foi mais fácil do que nos últimos anos, porém achei os textos mais longos na maioria das questões. Gostei muito do tema da redação e acho que ele permitiu pensar em vários argumentos e estratégias de solução. Acho que foi um tema que ajudou o candidato.
Joseph dos Santos Silva, 31 anos (Carapicuíba, SP)

A prova está ficando cada vez mais cansativa, o que obriga o aluno a ter de administrar muito bem o tempo para conseguir fazer as questões e a redação —e é óbvio que a maioria não consegue. Um aluno de escola pública ou que acabou de sair do ensino médio não tem preparo para essa prova, que teve uma linguagem muito densa e textos gigantes.
Gabriela Trevelin, 18 anos (Piracicaba, SP)

É surreal pensar que uma semana antes de uma prova para a qual eu venho me preparando há anos eu tive que me preocupar com mudanças que o presidente e o ministro da Educação acharam relevantes. Confesso que abalou meu psicólogo.
João Cancherini, 18 anos (Atibaia, SP)

Achei a prova muito extensa e muito cansativa, com textos grandes e poucas imagens em linguagens. E Bolsonaro deveria é preocupar-se com a falta de investimentos nas áreas da saúde, da preservação ambiental e da educação como um todo em vez de interferir com sua ideologia e sua religiosidade em coisas que não dizem respeito a seu cargo.
Luara Ketlin de Araújo Soares, 18 anos (Goiânia, GO)

Foi muito cansativa, exigiu muita leitura e foi pouco conteudista —todas as questões dependiam muito do texto de apoio, tornando-as exercícios mais interpretativos, sem grande necessidade de conhecimentos prévios. E tive um pressentimento ruim em relação à prova devido aos escândalos no Inep..
Ana Carolina de Barros Soares, 21 anos (São Paulo, SP)

Achei a prova horrível. Tinha pouquíssimas questões de conteúdo em história, quase nenhuma que dependia de conteúdo em geografia, não tinha nenhuma questão de gramática como as provas anteriores e não tinha questões de interpretação de publicidade, imagens, tirinhas, charges.
Lorrayne Milena Dias Silva, 19 anos (São Vicente, SP)

Achei a prova no primeiro domingo muito extensa, com muito mais exigência de interpretação do que de conteúdo). Espero que neste domingo seja exigido bem mais conteúdo. Sobre a crise no Inep, acho que acabou causando muita ansiedade e tensão, principalmente para os estudantes que têm menos acesso à educação e precisam mais do Enem.
Anna Carolina Lara Mauad, 16 anos (Uberaba, MG)

Infelizmente foi o que eu esperava. Foram poucas questões com assuntos políticos e históricos.
Julia Locatelli de Faria, 18 anos (Franco da Rocha, SP)

A prova foi muito técnica e cansativa, com questões extremamente longas e alto grau de dificuldade.
Mylena de Freitas Almeida, 18 anos (Cabo Frio, RJ)

Achei a prova muito bem feita, com questões pertinentes e detalhadas. Mas faltou tempo, e os fiscais começaram a arrumar a sala antes do fim, fazendo barulho.
Amanda Batista Macedo, 18 anos (Curitiba, PR)


PSDB agradecido
Todo o imbróglio com o aplicativo nas prévias do PSDB serviu para dar visibilidade ao partido, gerando páginas de reportagens, chamadas de capa, análises e entrevistas com os candidatos e o presidente da sigla. Se o espaço na imprensa fosse proporcional às intenções de voto, ficaria restrito a textos em pé de página. O PSDB deve agradecimento público à empresa que criou o app.
Simon Widman (São Paulo, SP)

PSDB sempre em cima do muro. Não decide nem prévias.

João Francisco dos Santos

Sorocaba, SP


Estupro
"Professor pergunta se aluna prefere ser estuprada 'no seco' ou com lubrificante" (Cotidiano, 27/11). Estupro não é palavra que se use para fazer gracinhas, em nenhum contexto.
Flávia Fonseca (São Paulo, SP)

O espírito bolsonarista como moda vigente em nosso país propicia esse tipo de atitude infeliz.
Jesiel Siqueira (Santos, SP)

Lamentável! O professor falaria isso para um homem?
Neli de Faria (São Paulo, SP)


  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.