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Por Sofia Mayer e Catarina Duarte, g1 SC e NSC


Mensagem racista foi compartilhada em um grupo no WhatsApp — Foto: Reprodução

Um jovem de 18 anos foi vítima de injúria racial em Criciúma, no Sul catarinense. Segundo a família dele, o estudante foi chamado de macaco por colegas da escola em um grupo de conversas em que ele não era participante (imagem acima).

Nesta quarta-feira (17), a Polícia Civil informou que vai abrir um procedimento para apuração do caso por meio da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami).

“Uga uga eu sou um macaco”, escreveu um dos colegas, como legenda de um vídeo em que o estudante aparece. Além da filmagem, também é compartilhada a foto de um macaco.

A mãe da vítima, Andrea Melo, informou que a família ficou sabendo do ocorrido no dia 2 de agosto. Um boletim de ocorrência foi registrado na sexta-feira (12).

Ela conta que procurou o colégio e foi informada de que os suspeitos da agressão foram suspensos. O diretor do Colégio Leme, Leonir Maffioletti, onde estudam a vítima e os suspeitos da agressão, confirmou a suspensão por três dias dos envolvidos.

Leonir Maffioletti defendeu que o fato não ocorreu em ambiente escolar. Conforme a família, na foto disparada no grupo, o jovem está dentro da sala da direção escolar.

"A escola não compactua com isso, não apoia isso e não esteve envolvida", afirmou Maffioletti.

Segundo Andrea, o filho precisou buscar apoio psicológico após as falas racistas.

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O gestor escolar também destacou que após o caso foi feita uma conversa com todas as turmas da escola para debater sobre racismo.

Detalhes sobre a investigação da Polícia Civil não foram divulgados.

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