Conteúdo de Marca

Política

Estimular habilidades socioemocionais melhora a Educação

As demandas e os rumos para o protagonismo do ensino nacional foram debatidos durante o E Agora, Brasil?
Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Mozart Ramos e Andreas Schleicher durante o debate Foto: Eduardo Uzal
Mozart Ramos e Andreas Schleicher durante o debate Foto: Eduardo Uzal

Os desafios, os diagnósticos, o cenário, os investimentos e as ações futuras da Educação no país deram o tom de mais uma edição do “E agora, Brasil?” promovido pelo GLOBO, com patrocínio da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e apoio da MRV Engenharia, no último dia 14, no Consulado da França, Centro do Rio. Autoridades quando o assunto é Educação, o alemão Andreas Schleicher, Chefe de Divisão e Coordenador do Programa Internacional de Avaliação de Alunos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e idealizador do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), e Mozart Ramos, Diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna e Consultor técnico do MEC (Ministério da Educação) promoveram reflexões sobre o tema tão importante para o desenvolvimento de qualquer nação.

Andreas elogiou as ações que vêm sendo promovidas na Educação no Brasil, mesmo diante do resultado da última edição do Pisa (são avaliadas Leitura, Matemática e Ciências), em 2015, na qual o Brasil ficou na lanterna entre os quase 60 países participantes. Ele frisou que, apesar das métricas, verifica-se melhoras nos índices em comparação a outros anos, como também escolas inovadoras, mais crianças nas salas de aulas e ações das iniciativas público e privadas.

Mas ressaltou que o desenvolvimento da área deve estar atrelado a ações direcionadas para estímulo de habilidades socioemocionais dos alunos do século XXI, eliminação da verticalização nas salas de aula e olhar para os professores, além de investimentos financeiros no que é necessário. O que ainda deixa a desejar no Brasil na sua visão:

– Um sistema educacional estruturado levará a uma economia próspera.

Para Mozart Ramos, a Educação no país está estagnada e precisa de mecanismos indutores que proporcionem uma rede de compartilhamento, do ensino básico ao universitário, pois há um grande distanciamento entre eles. Citou o Ceará como exemplo de sucesso no ensino básico – o estado foi o sexto colocado no país e o primeiro da região Nordeste no Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) da rede pública no último Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do MEC, em 2017. Mozart enfatizou também a importância da capacitação do corpo docente e o estímulo às novas gerações para serem professores.

— Educação é um tema transversal, capaz de influenciar e impactar todos os outros setores — destacou a diretora executiva jurídica e chief compliance officer da MRV Engenharia, Maria Fernanda Menin.

Para o presidente da Fecomércio RJ e diretor da CNC, Antonio Florencio de Queiroz Junior, a realização de um evento como esse agrega uma séria de oportunidades:

— Educação não é caridade. É investimento. O futuro das novas gerações depende dela — afirmou.

Assista aos melhores momentos do debate