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Por Jornal Nacional


Escolas em Vitória têm botão do pânico para situações de risco

Escolas em Vitória têm botão do pânico para situações de risco

No Espírito Santo, escolas públicas de Vitória estão usando uma ferramenta nova este ano para reforçar a segurança.

Somente um funcionário da escola tem acesso ao aparelho; e é ele que decide quando apertá-lo. O sistema foi implantado este ano. Em uma escola na periferia de Vitória, o botão já teve que ser acionado.

"Houve uma situação externa à escola, com tiroteio, e foi importante esse acionamento. Eles tiveram todo o atendimento de forma muito célere", conta a secretária de Educação de Vitória, Juliana Rohsner.

Ao apertar o botão, um alerta chega imediatamente à Central de Monitoramento da capital capixaba.

"Nós identificamos a localização da escola e, ao mesmo tempo, cinco guarnições na rua recebem essa mesma informação e já prosseguem para a escola, para prestar atendimento", explica o gerente da central de monitoramento, Sedrik Quirino.

Os agentes que vão atender a ocorrência recebem orientações da central de monitoramento. O botão de pânico também capta o barulho em volta e envia para a central. É possível saber se há tiros, pedidos de socorro e até ouvir as conversas próximas ao aparelho.

Isso também ajuda a orientar os agentes. Em Vitória, são 108 escolas municipais entre ensino infantil e fundamental, e todas receberam o botão do pânico. Vitória instalou os aparelhos depois de episódios que colocaram em risco a segurança nas escolas.

"Nós já tivemos conflito entre alunos, tentativa de invasão à escolas e, até mesmo, tentativa de venda de entorpecentes nos arredores das escolas. Isso fez com que a gente buscasse soluções tecnológicas que dessem resposta e segurança tanto aos professores, quanto para as famílias e para os alunos", afirma o prefeito Lorenzo Pazolin.

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Além dos sistemas de segurança, professores acreditam que a conversa sobre temas atuais nas aulas é mais uma ferramenta de combate à violência.

"É pensar no que a escola tem feito quando tem uma situação de bullying, quando tem uma situação de racismo, de homofobia. Situações que acabam trazendo as violências para o contexto escolar. Então, essa ação de uma construção de um bom clima escolar é o que de fato a gente acredita em um contexto de segurança nas escolas", defende a secretária.

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