Funcionários de duas escolas de BH suspendem atividades por conta de violência
Profissionais das escolas municipais Américo René Gianetti e Lídia Angélica, em Belo Horizonte, suspenderam as atividades, nesta segunda-feira (25), por causa de casos de violência registrados na última semana dentro dessas unidades.
"Aconteceu que uma mãe adentrou à escola, com uma conversa que parecia dentro da normalidade. Só que fugiu a isso e terminou com ela gritando que iria matar o professor, e não queria que o professor chamasse a atenção da filha dela", explicou a professora Roseane Barbosa.
Na quinta-feira (21), na Escola Municipal Américo René Gianetti, no bairro Concórdia, na Região Nordeste, um pai de aluno entrou na unidade, sem autorização, e, ao encontrar um monitor, o agrediu com chutes e pontapés. O suspeito foi contido por servidores.
Profissionais de duas escolas municipais de BH fazem protesto contra violência — Foto: Redes sociais
No caso da Escola Municipal Lídia Angélica, no bairro Itapoã, na Região da Pampulha, os profissionais disseram que estão sofrendo ataques. Uma mãe ameaçou dois professores de morte e agrediu funcionários com falas homofóbicas.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede-BH) afirmou que a Secretaria Municipal de Educação não está agindo para apoiar os profissionais e, por esse, motivo, o protesto está sendo realizado.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) lamentou os ocorridos e informou que a Secretaria Municipal de Educação e as Diretorias Regionais de Educação mantêm contato diariamente com as unidades escolares para assistência e encaminhamentos. As escolas municipais paralisadas foram convidadas para reunião.
A PBH ressaltou que a Guarda Civil Municipal realiza trabalho especializado, denominado como Patrulha Escolar, que destina parte do efetivo exclusivamente para atividades voltadas para a garantia da paz e da segurança no ambiente escolar.
Fachada da Escola Municipal Lídia Angélica, em Belo Horizonte — Foto: Reprodução/TV Globo