Os responsáveis foram avisados por meio de comunicado e muitos alunos receberam a notícia da paralisação dentro da sala de aula. Em um vídeo, a pedagoga da escola Raquel Garrido explica a uma turma a situação, apontando que a permanência seria um risco à integridade.

"Temendo pela segurança de vocês, nós não queremos colocar ninguém em risco, a nossa segurança também e decidimos paralisar. De início é por tempo indeterminado até que a secretaria tome uma providência. Não queremos que ninguém sofra um acidente", diz a educadora..

No registro, Raquel lembra que em 2017 a Secretaria de Estado da Educação (Seed) havia anunciado que o ano letivo iniciaria com uma nova estrutura e salas climatizadas. Ela relata ainda problemas de queda de energia, lâmpadas com risco de incêndio e goteiras nas salas.

"Ontem pela manhã esse pavilhão ficou com queda de energia, correndo risco de pegar fogo. Lâmpada parecia um chafariz e piscando direto", relatou a pedagoga.

A Seed informou que foi comunicada na quarta-feira (2) sobre a paralisação da escola em Oiapoque, que fica a 590 quilômetros da capital. A pasta disse que a Joaquim Caetano está no cronograma para reformas em 2018 e que em até 20 dias o prédio terá condições para estudo.

O trabalho na instituição iniciará no telhado, uma das maiores reclamações, e que permitirá o retorno mais rápido para evitar prejuízos ao calendário letivo. Com a volta, a escola passará por novos trabalhos de forma geral que deverão ser feitos por blocos em até 60 dias.