Por G1 PR


Escola onde menino de 9 anos foi abusado tem segurança reforçada

Escola onde menino de 9 anos foi abusado tem segurança reforçada

A Escola Municipal Ademir Correa Barbosa, em Cascavel, no oeste do Paraná, passou a contar com a segurança da Guarda Municipal.

A medida foi anunciada aos pais que participaram de uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação um dia após um aluno, de 9 anos, ter sido abusado sexualmente por um adolescente de 13 anos, ex-aluno do colégio.

O crime foi cometido na tarde de terça-feira (5). E, segundo a polícia, o suspeito confessou. Ele foi identificado por imagens de câmeras de monitoramento e apreendido na quarta-feira (6) próximo a uma escola onde também havia estudado e barrado na terça.

A Escola Municipal Ademir Correa Barboza foi criada em 2012, mas a obra não ficou pronta. Desde então, os cerca de 300 alunos ocupam, de forma provisória, 10 salas alugadas em uma universidade particular da cidade.

Até quarta, ninguém fazia a segurança do bloco onde as crianças estudam.

"Esta escola sempre foi tranquila. Nunca teve problema com vandalismo, com furto, com arrombamento ou qualquer tipo de ação suspeita em relação às crianças. Por isso não havia segurança lá", comentou a secretária Márcia Baldini.

Segundo a Secretaria de Educação, além da presença da GM na escola, o acesso de alunos e funcionários foi restringido e passou a ser controlado por duas funcionárias nos corredores do bloco onde funciona a escola.

"Todos os portões e portas dos prédios eram abertos. Agora a gente solicitou para que ficasse apenas um portão e apenas uma porta", comentou a diretora Marta Regina Ozanski.

De acordo com a Polícia Civil, o adolescente entrou na escola, passou pelos corredores e foi até o banheiro sem ser notado. Lá, abusou do menino, que havia saído da sala para ir ao banheiro.

A família do estudante vítima da violência sexual pediu a transferência dele para outra escola. Eles devem receber apoio psicológico.

O suspeito foi ouvido na quarta por uma promotora da Vara de Infância e da Juventude. Caberá ao juiz decidir se ele continua no Centro de Socioeducação (Cense) ou se deve ser liberado e voltar para a família acolhedora, de onde tinha fugido.

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