Por G1 Santos


A escola Jorge Bierrenbach fica na Rua Luís Ferreira Morgado, no bairro Jardim Rio Branco, em São Vicente, SP — Foto: Harianny Santos/Arquivo pessoal

A escola municipal Jorge Bierrenbach Senra, no bairro Jardim Rio Branco, em São Vicente, no litoral de São Paulo, foi a escolhida para ser a primeira da Baixada Santista a integrar o Programa Nacional da Escola Cívico-Militar (Pecim). A implantação do modelo deve acontecer já em 2021.

O anúncio foi feito pelo deputado estadual Tenente Coimbra (PSL) em suas redes sociais, nesta segunda-feira (21). Ele é criador da Frente Parlamentar pela Implementação das Escolas Cívico-Militares no Estado de São Paulo. A informação foi confirmada pela Prefeitura de São Vicente.

Com a escolha da escola, segundo o deputado, serão realizadas audiências públicas para que a comunidade escolar entenda o programa e, depois, será realizada uma consulta pública para a implantação do programa na unidade.

São Vicente tinha como candidatas ao Pecim as escolas municipais Professor Lúcio Martins Rodrigues, no bairro Vila Margarida; a Prefeito José Meireles, no bairro Quarentenário; e a Professor Jorge Bierrenbach Senra, no Jardim Rio Branco, que foi escolhida.

Programa Nacional da Escola Cívico-Militar

Lançado em setembro de 2019, o programa terá parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Defesa, que vai destacar, através de processo seletivo, militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar em funções administrativas e de gestão nas escolas. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

Em outubro de 2019, na região, apenas São Vicente e Santos haviam confirmado interesse em fazer parte do programa. As cidades de Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá e Cubatão responderam ao G1 que não aderiram ao modelo, mas não descartam a possibilidade no futuro.

Peruíbe, Bertioga e Guarujá não atendem aos critérios mínimos exigidos pelo Governo Federal. O modelo, segundo o Ministério da Educação, será levado preferencialmente a escolas em regiões que apresentam vulnerabilidade social e baixos indicadores nos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade das escolas públicas no país. Além disso, as escolas devem ter de 500 a 1.000 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Médio.

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