A Seed informou que fez uma vistoria na escola e que usou um repasse emergencial de R$ 8 mil em fevereiro para fazer uma manutenção no local, para o início das aulas. A reforma completa na escola, segundo a secretaria, com recuperação das salas de aulas, quadra e toda a estrutura da instituição, está sendo planejada para julho, no período das férias escolares.

Um morador de 44 anos, do distrito de Santa Luzia do Pacuí, enviou fotos atuais da escola que mostram os problemas estruturais no prédio. O homem pediu para não ser identificado, mas comentou que fica preocupado com a segurança dos alunos e profissionais da instiruição. As aulas continuam normalmente.

“A quadra já está deteriorada. O telhado da escola também já está caindo, tem parte que está sustentada por um ferro e não está sendo sustentada nem pela coluna de concreto. Já era para ter interditado a escola, mas não está. Essa escola precisa de uma reforma, porque do jeito que está não tem condições, não”, disse o morador.

O processo licitatório para a reforma na escola está em fase de elaboração e ainda não tem valor definido, segundo a Seed, que deve encaminhar o material para a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) assim que estiver pronto, informou.

Em setembro de 2016, os alunos fizeram um protesto na comunidade pedindo soluções para os problemas. A situação também resultou em uma ação civil pública contra o Estado.

Os alunos têm aulas em dois turnos na escola, em turmas do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.