Por Geovane Brito, G1 Santarém — Pará


Aulas serão transmitidas via satélite do estúdio para os centros de mídias — Foto: Ascom/Seduc

Alunos da rede estadual de ensino matriculados na Escola Felisbelo Jaguar Sussuarana, em Santarém, no oeste do Pará, contarão com uma ferramenta de ensino a mais a partir de setembro deste ano. O “Centro de Mídias da Educação” será implantado na instituição e ofertará cursos via teleconferência à classe estudantil.

O estado do Pará foi completado com seis salas interativas, sendo quatro em Belém, uma em Altamira e a sexta em Santarém, pro meio de um programa do Ministério da Educação (MEC). Inicialmente serão ofertadas duas oficinas eletivas: profissões e tecnologia.

“A disciplina profissões vai trabalhar o projeto de vida do aluno, porque hoje nossos estudantes ainda saem do ensino médio inseguros quanto a profissão que eles querem exercer. Depois será abordada as questões da tecnologia”, explicou a diretora de ensino médio e profissionalizante da secretaria de educação do Pará, Joseane Figueiredo.

Diretora de ensino médio e profissionalizante da secretaria de educação do Pará, Joseane Figueiredo. — Foto: Geovane Brito/G1

A partir de um estúdio no estado do Amazonas, os conteúdos serão ministrados por professores do país inteiro já capacitados para tal função. Já nos Centros de Mídias, outro professor desempenhará o papel de mediador e facilitador, coordenando as aulas e auxiliando os alunos. “Os alunos conseguirão interagir com estudantes de outros estados e com os professores que estarão no estúdio”, completou a diretora.

Readequações

Para oferecer o suporte necessário para as aulas, a escola Felisbelo Jaguar Sussuarana está aguardando equipamentos enviados pelo MEC para fazer a readequação da sala interativa. Os professores que vão exercer o papel de facilitadores já receberam no Centro de Mídias da Educação do Amazonas (Cemeam) durante uma semana.

Representantes da Seduc, 5ª Unidade Regional de Ensino (URE) e direção escolar estão vendo como a metodologia vai ser aplicada aos alunos, pois a sala deve estar disponível à comunidade estudantil nos três turnos, mas não deve atrapalhar o ensino dentro das salas de aula, e sim potencializar conteúdo. As oficinas serão abertas a estudantes de outras instituições posteriormente.

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