RIO - Depois de um tiro atingir a janela do terceiro andar da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio na segunda-feira, a direção decidiu suspender as aulas de todos os cursos até a próxima terça-feira, dia 25 de abril.
A medida foi definida após uma reunião nesta terça-feira e vai servir para a avaliação das questões de segurança de estudantes e trabalhadores, tendo em vista os frequentes conflitos armados na região de Manguinhos, comunidade que tem uma Unidade de Polícia Pacificadora.
A unidade funciona no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, na Zona Norte do Rio, com acesso pela Rua Leopoldo Bulhões. Após o disparo, as aulas foram suspensas e o plano de contingência local foi acionado . Em nota, a Fiocruz informou que análises preliminares indicam que o projétil partiu de um disparo isolado a cerca de quatro quilômetros do campus.
Na segunda-feira, 24 de abril, às 16h, e na terça-feira, 25 de abril, às 7h30, serão realizadas reuniões com os pais e responsáveis dos alunos do Ensino Médio para informá-los sobre as providências que estão sendo tomadas pela escola politécnica e a Fiocruz em relação às questões de segurança.
Também no dia 25, será realizado um ato de protesto contra a violência em Manguinhos. A concentração será às 9h, na Escola Politécnica.
Em nota, a Fiocruz informou que análises preliminares indicam que o projétil, que atingiu a escola na segunda-feira, partiu de um disparo isolado a cerca de quatro quilômetros do campus da Fiocruz.
Naquele horário, não havia conflito na região e nem incursão policial nas comunidades vizinhas. O Plano de Contingência foi acionado, e as aulas na Escola Politécnica foram suspensas para a realização de uma reunião com funcionários, alunos, direção e presidência da Fiocruz.
A Polícia Militar também negou que tenha ocorrido operação em Manguinhos. Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Manguinhos, não há registro de confrontos na região.