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Ensino remoto custou mais de R$ 400 milhões em um único mês

Pesquisa do Instituto Unibanco levantou gastos de 22 estados em abril
Ensino on-line Foto: Divulgação
Ensino on-line Foto: Divulgação

Além de novos alunos, as redes públicas precisam arcar com novos gastos. A implementação do ensino remoto, por exemplo, custou R$ 422 milhões a 22 estados, segundo levantamento do Instituto Unibanco. Esse dinheiro foi gasto apenas em abril com a aquisição de pacotes de dados, equipamentos para gravação de aulas, materiais impressos para alunos sem internet e outras medidas.

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— Nesse cenário de crise, a rede pública mostra a sua importância. Mesmo muitas vezes desprezada pela classe média, é ela que garante os direitos de todos na hora do aperto. Como o SUS, agora valorizado por muitos que o desprezavam — afirma Thiago Alves, pesquisador da Fineduca.

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Outras grandes despesas adicionais foram a garantia de segurança alimentar para crianças em casa, formação de professores para novas metodologias de ensino remoto e compra de materiais extras, como álcool em gel. Juntos, esses dois grupos de despesa representaram R$ 417 milhões num único mês aos 22 estados levantados pela pesquisa.

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Além disso, gastos com equipamento de proteção individual, como máscaras, devem ser ampliados na volta das aulas presenciais.

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“A expectativa é que haja gastos com a compra de equipamentos de segurança e higiene, a reforma ou construção de novos banheiros, entre outros. Também é possível que haja um redimensionamento para a redução das turmas, garantindo que os(as) estudantes fiquem a uma distância segura uns dos outros — o que pode requerer ampliação dos espaços e turnos de aula e contratação ou aumento da carga horária de profissionais da educação”, diz o estudo intitulado “Covid-19: Impacto fiscal na educação básica — O cenário de receitas e despesas nas redes de educação em 2020”, realizado pelo Instituto Unibanco.

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