Por Cristina Boeckel, G1 Rio


Ministro da Educação fala sobre segurança no Enem

Ministro da Educação fala sobre segurança no Enem

O ministro da Educação, Rossieli Soares, afirmou na manhã desta segunda-feira (16) que a segurança é uma preocupação do governo federal na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Rio de Janeiro e que o Estado receberá atenção nesse sentido.

“Nós vamos discutir isso com a equipe do Ministério da Segurança, com a Polícia Federal e com o próprio Governo do Estado do Rio de Janeiro”, destacou o ministro.

Segundo Soares, já existe um mapeamento que é constantemente atualizado sobre quais os locais do RJ e do país que necessitam de uma atenção maior durante a realização do exame. “Temos já um mapeamento de onde é mais necessário e onde se requer mais segurança“.

Segundo o titular da pasta, os mecanismos de segurança estão sendo constantemente atualizados.

“Desde o ano passado já se colocaram outros indicadores de segurança. A prova já vem com o nome do aluno, por exemplo, até equipamentos propriamente usados na entradas das escolas”, contou Soares.

Dois fins de semana

Estruturalmente, a prova será semelhante à do ano passado. “Nós temos poucas mudanças para este ano. O Enem está garantido no mesmo formato do ano passado, com dois dias em dois fins de semana para dar tranquilidade aos estudantes”.

Além do Enem, o ministro destacou a importância de parcerias com as instituições de ensino de outras esferas de governo, com atenção especial durante o período de intervenção na segurança pública. "O Ministério da Educação tem investido em parcerias com as escolas estaduais e municipais do Rio de Janeiro e da região próxima para que tenham ações voltadas para a cultura, para o esporte".

Na capital fluminense, o ministro visitou o Instituto Benjamin Constant, instituição federal referência na educação e tratamento de pessoas com deficiência visual. Ele tratou dos detalhes de um convênio que permitiria a realização de mais cirurgias de catarata em convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS).

"Temos uma residência em oftalmologia que carece de recursos humanos", afirmou João Ricardo Melo Figueiredo, diretor-geral do Instituto Benjamin Constant, que destacou que a instituição precisaria da adesão de 30 profissionais de saúde a mais para conseguir realizar cirurgias pelo SUS.

Porém, o diretor acredita que a instituição poderia fazer a diferença na diminuição da fila de pessoas que esperam por uma operação, podendo chegar a mil cirurgias por mês.

O ministro da Educação, Rossieli Soares (E), médico do Instituto Benjamin Constant e o diretor-geral João Ricardo Melo Figueiredo — Foto: Cristina Boeckel/ G1

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