Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!

Por Educa Mais


O Aplicativo Enem ganhou o título de número um na categoria educação e serve para o aluno acompanhar todas as fases do exame — Foto: Inep Divulgação

O Aplicativo Enem ganhou o título de número um na categoria educação e serve para o aluno acompanhar todas as fases do exame — Foto: Inep Divulgação

De simples avaliação estudantil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chega à maturidade duas décadas depois de ser criado, como o maior vestibular do país. Com mais de mais de 6,7 milhões de inscritos em 2017, ele é o principal sistema de seleção para cerca de 500 universidades públicas e privadas no Brasil.

Quando implementado em 1998, o objetivo do Enem era apenas avaliar os estudantes que estavam encerrando o período escolar. Naquele primeiro ano, foram 157 mil inscritos. Mas como foi que a prova tomou esta dimensão? A resposta é simples: seu progresso está costurado ao seu nível de importância. Além de servir de análise para o governo definir políticas públicas educacionais, o exame avalia o desempenho individual de cada aluno. Com isso, as universidades começaram a se apropriar desses resultados. Para se ter uma ideia, a fama do Enem já ultrapassou as fronteiras do Brasil.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fechou em 2018 o 28º convênio com uma instituição de ensino superior de Portugal, que também utiliza os resultados para o ingresso de brasileiros em sala de aula lá naquele país.

Anualmente, as faculdades e universidades se inscrevem para adotar a nota do Enem nos seus processos seletivos. E por lei, só podem se candidatar a usar o exame como seleção as universidades bem avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC). Isso significa que independentemente da instituição escolhida pelo estudante, ele já terá a garantia de uma graduação de qualidade, um diploma reconhecido e uma boa aceitação no mercado de trabalho.

Mais tempo de prova em 2018

Na última quarta-feira, o Inep publicou no Diário Oficial da União o edital do concurso para 2018. As inscrições podem ser feitas de 7 a 18 de maio só pelo site (http://enem.inep.gov.br/participante). Pelo segundo ano consecutivo, o exame, que era aplicado em um único final de semana, será feito em dois domingos: nos dias 4 e 11 de novembro.

A principal mudança com relação aos anos anteriores está no tempo de prova de Matemática e Ciências da Natureza: os estudantes terão 30 minutos a mais, 5 horas ao todo para resolverem as questões, no dia 11. No primeiro domingo de provas, no dia 4, os candidatos devem resolver as questões de Linguagens e Ciências Humanas, além da redação.

O MEC também quer em 2018 diminuir os prejuízos causados por quem é isento e não vai fazer a prova. Conforme balanço do Enem, foram gerados R$ 152,25 milhões em perdas. Portanto, os faltosos que são declarados isentos terão de se explicar. Atestado médico, documento jurídico, certidão pública ou boletim de ocorrência podem justificar a ausência. O prazo é de 2 a 11 de abril. Esse é o mesmo período para quem quer pedir isenção na edição de 2018.

Os participantes também podem acompanhar todas as fases do exame no “Aplicativo Enem”. A ferramenta está disponível na loja de aplicativos do seu celular: Google Play ou App Store. Em 2017 foram tantos downloads que o aplicativo se tornou o número um na categoria educação.

Principais datas do Enem 2018

Solicitação de isenção da taxa de inscrição: 2 a 11 de abril

Inscrições: 7 e 18 de maio

Pagamento da taxa de inscrição: 7 a 23 de maio

Valor da taxa: R$ 82

Solicitação de atendimento pelo nome social: de 28 de maio a 3 de junho

Data das provas: 4 e 11 de novembro

Bolsas de estudo de até 70%

Os estudantes do ensino médio que buscam alternativas além do ENEM para ingressar em cursos de graduação podem optar por bolsas de estudo de até 70% do Educa Mais Brasil, o maior programa de inclusão educacional do país. O Educa Mais dispõe de descontos em mensalidades de cursos como Direito, Administração, Ciências Contábeis, Educação Física, Psicologia, entre outros.

Educa Mais
Mais do G1