O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a operação montada para acompanhar a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mobilizou 31.463 profissionais de segurança pública de todo o Brasil. A ação de monitoramento em tempo real de informações sobre a prova começou no dia 1º e irá ate 17 de novembro.
Entre os profissionais mobilizados, estão servidores de órgãos federais, estaduais e municipais que atuam nas gráficas que emitem a prova, na escolta de malotes, na distribuição, nos locais de armazenamento e na realização do certame.
A atuação envolve também a participação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério da Defesa e Correios, além de órgãos estaduais, como secretarias de Segurança Pública e polícias Militar e Civil.
De acordo com os dados reunidos pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília, não houve ações que tenham impactado a realização do exame. A pasta informou que foram acompanhadas “ocorrências em momentos e pontos estratégicos da cadeia logística, contemplando a saída de provas da gráfica, a escolta de malotes, as rotas de distribuição, os locais de armazenamento e a realização do Enem”.
"Ao longo do dia monitoramos as ações dos policiais, que estão em campo fazendo a escolta das provas e a segurança nos locais de prova. As ocorrências policiais podem impactar a realização do exame, propiciando comunicação ágil e integração entre as polícias, visando providências e alternativas eficientes", disse, em nota, o coordenador-geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado do Ministério da Justiça, Carlos Bock.
MEC descarta cancelamento
O ministro da Educação, Camilo Santana, descartou um risco de cancelamento da primeira fase do Enem. O Inep acionou a Polícia Federal para investigar a imagem de uma prova que circulou nas redes sociais. A foto mostra a página do tema da redação, com os respectivos textos motivacionais. Questionado se havia um risco de cancelamento, Camilo Santana afirmou que "de forma alguma".