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Em Quatipuru, 500 alunos estão sem escola

Em Boa Vista, distrito do município de Quatipuru, no nordeste paraense, mais de 500 crianças e adolescentes estão regularmente matriculadas, mas prestes a perder o ano por não ter onde estudar. Tudo porque, em abril do ano passado, a Secretaria de Estado

Em Boa Vista, distrito do município de Quatipuru, no nordeste paraense, mais de 500 crianças e adolescentes estão regularmente matriculadas, mas prestes a perder o ano por não ter onde estudar. Tudo porque, em abril do ano passado, a Secretaria de Estado de Educação Pública (Seduc) fechou uma das principais escolas estaduais, a João Paulo I, porque a erosão tornou a estrutura insegura, porém não realocou os alunos.

Ontem uma comissão de professores, estudantes e pais estiveram na Assembleia Legislativa para protestar contra a situação.

RISCOS

A diretora da unidade, Natalina Ramos, admite que não havia mais condições de a escola receber o alunado e o quadro funcional, já que havia até risco de desabamento em certos trechos. “A Seduc até checou a possibilidade de improvisar o funcionamento da João Paulo I em dois centros comunitários, mas nada saiu disso”, lamenta.

Há uma situação ainda mais grave. Um terreno de propriedade do Estado para receber uma escola padrão Ministério da Educação, com 12 salas, está parada desde 2009. E não se sabe por onde andam os recursos programados para erguê-la. Ainda de acordo com ela, dos 618 alunos do Ensino Médio e Fundamental matriculados na unidade, só 90 conseguiram transferência para a escola-sede de Quatipuru, hoje superlotada e com até 60 alunos por sala de aula.

Os deputados Antônio Tonheiro (PPL) e Carlos Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, conversaram com alguns dos representantes, que ocuparam primeiro a fachada da Alepa e depois a galeria da sede do parlamento, com cartazes nas mãos.

O líder do PMDB, Iran Lima, declarou que o parlamento como um todo precisa cobrar da Secretaria uma resposta concreta e prazos para solucionar o problema. “Sequer um paliativo o Governo do Estado ofereceu, isso é muito sério. Não é à toa que estamos com nossos índices educacionais tão lá embaixo”, comentou o deputado.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que, através de parceria com a Prefeitura de Quatipuru, vai realizar obras emergenciais no centro comunitário, que fica ao lado da João Paulo I e em parte do prédio da Escola não atingido pela erosão para garantir o funcionamento das atividades. Os trabalhos de reforma devem durar cerca de quinze dias, sem prejuízo ao ano letivo. Com relação à construção da Escola de doze salas em terreno próprio, a Seduc informa que deverá retomar as obras em cerca de 30 dias.

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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