Por G1 São Paulo


Professores de escolas públicas e particulares pararam contra as reformas trabalhistas

Professores de escolas públicas e particulares pararam contra as reformas trabalhistas

Em dia de paralisação por todo o país em protesto contra as reformas do governo do presidente Michel Temer, escolas estaduais, municipais e privadas da capital paulista deixaram de abrir as portas. Segundo as secretarias de Educação do estado e do município, várias unidades, no entanto, funcionaram normalmente.

A secretaria Estadual de Educação disse que "99% das escolas estão funcionando". Das mais de 5 mil, só 49 não abriram em todo o estado nesta sexta, segundo a pasta. Segundo a Prefeitura de São Paulo, não funcionaram nesta manhã 50% das 1.502 escolas da rede direta de ensino municipal, entre creches e escolas de ensino fundamental.

Escola Estadual Rodrigues Alves, na Avenida Paulista — Foto: Marcelo Brandt/G1

Em São Miguel Paulista, a Escola Municipal de Educação Infantil Globo do Sol não abriu os portões. As luzes também ficaram apagadas na escola municipal Aldo Giannini. Em outra escola municipal que atende ensino fundamental, médio e pré-escola, apenas 15 crianças apareceram.

Na escola Lino de Matos há um recado no portão: nesta sexta, só haverá aula para o primeiro ano A e B e sexto ano, A, B, C e D. Mas, os funcionários disseram que apenas dois professores apareceram no período da manhã e mais cinco são esperados para a tarde. Mas, mesmo assim só seis alunos vieram para a aula.

A Raiane Machado foi uma das poucas mães que trouxe o filho para a aula. "Quando cheguei, ela era a quarta aluna, que eles falaram". Tamires Alves da Silva foi até a escola sem o filho, porque soube que não haveria aula.

A Escola Estadual Dário de Queiroz também não teve aula porque muitos alunos, que são do ensino médio, não conseguiram pegar transporte público para chegar.

No Centro de Educação Infantil Arca do Saber, a programação foi normal. Isso porque hoje já não ia ter aula, porque há reunião pedagógica. Mas os funcionários chegaram atrasados. Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Aline Pereira, as professoras não tem como vir.

Colégios particulares não abriram as portas também, pois já haviam avisado os pais e alunos. Outros optaram por suspender as aulas, que ficaram vazias.

Professores de escolas particulares também haviam decidido em assembleia aderir à greve.

"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo orientou que todas as escolas estaduais atendam os alunos nesta sexta-feira", informou a pasta em nota. Na Escola Estadual Rodrigues Alves, alguns professores foram, mas havia pouca gente na instituição.

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