Por TV SantaCruz


Professores da rede municipal de Itabuna se reúnem para decidir se mantêm greve

Professores da rede municipal de Itabuna se reúnem para decidir se mantêm greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (25), os professores da rede municipal de Itabuna, no sul da Bahia, decidiram manter a greve, que completa 22 dias.

Segundo informações do Secretaria de Educação, as atividades estão suspensas em 98 escolas, com 18.179 estudantes sem aulas.

Os professores reivindicam 6,81% de reajuste para docentes de nível II e III, são contra a mudança do regime trabalhista, que é a CLT, para um regimento estatutário próprio, e exigem o pagamento de salários atrasados para professores em desvio de função.

A Secretaria de Educação da cidade informou que uma proposta de aumento de 2,8% nos salários dos professores foi encaminhada para a categoria. O reajuste seria dividido em duas vezes. A primeira parcela seria de 1,4% retroativo a abril e mais 1,4% a serem pagos esse mês.

Segundo o Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi), a proposta da Secretaria de Educação de Itabuna foi rejeitada por todos os professores presentes na assembleia.

Ainda conforme o Simpi, a mudança do regime de trabalho acarretaria em perda de direitos trabalhistas. Com relação aos salários atrasados, a entidade diz que os professores em desvio de função -- que por motivo de saúde estão fora da sala de aula, mas atuando em outras atividades -- estão sem receber desde julho.

A proposta da consultoria jurídica do Simpi foi baseada nos recursos do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento de Educação Básica). O pedido de 6,8% parcelados seria pagos em três vezes, com 2% a serem pagos de junho a agosto, 2% de setembro a outubro e outros 2,8% pagos até dezembro.

Professores decidiram manter greve após assembleia realizada na manhã desta terça-feira (25) — Foto: Divulgação/TV Santa Cruz

Professores municipais de Itabuna entram em greve por tempo indeterminado — Foto: Raphael Marques/TV Santa Cruz

Segundo sindicato, greve afeta 98 escolas e 17 mil alunos — Foto: Raphael Marques/TV Santa Cruz

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