Por Educa Mais


Formada, Suellem está cheia de fôlego para buscar mais oportunidades na carreira — Foto: Arquivo pessoal

Não tem jeito. Ser mulher é se dividir entre casa e trabalho e, muitas vezes, também reservar horas do dia para a educação. Correr atrás de formação é de fato o único jeito de reverter as estatísticas. Em média, elas continuam ganhando menos do que os homens, apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Educação é, portanto, o único caminho para a inserção feminina no mercado de trabalho. Quem garante é Suellem Silva Fortunato, 28 anos, de Salvador, que viu sua vida ser transformada após a formatura. Com diploma de Direito em mãos, ela foi à luta. Pediu demissão na empresa onde era atendente de telemarketing e, depois de muitos anos, conseguiu uma vaga em um escritório de causas previdenciárias. Mas não foi fácil.

Suellem é a primeira de uma família de 29 tios a conquistar um canudo. Ela só conseguiu bancar a faculdade graças à bolsa do Educa Mais Brasil. "Na época, eu ganhava R$ 600 como atendente de telemarketing e a mensalidade era cerca de R$ 900", lembra.

Para Suellem, o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é de comemoração, mas também uma data importante para fazer um grande chamado. "Independentemente das dificuldades, temos que estudar. Essa é a única garantia de que vamos ocupar cada vez mais e melhores espaços", avalia.

Daniele sempre soube que o passaporte para crescer passava pela educação — Foto: Arquivo pessoal

Quem compartilha o mesmo pensamento é a engenheira de produção Daniele Mary Antal, 34. Ela lembra que aprendeu em casa que o conhecimento é um bem precioso. Para ela, entrar na faculdade era o passaporte para crescer profissionalmente. "Eu já trabalhava com engenharia e bastou me formar para conseguir uma posição melhor na empresa", comemora.

Daniele é de Cornélio Procópio, no Paraná, mas vive em São Paulo há 6 anos. Para ela, arcar com a mensalidade de uma faculdade integral era praticamente impossível, já que só o custo de vida na capital paulista já é alto. Sem cogitar desistir, ela também foi atrás de uma bolsa de estudo do Educa Mais e conseguiu 40% de desconto na mensalidade. "O programa me possibilitou fazer o curso e abriu novas portas", afirma.

Para Daniele, o mercado está em ascensão para as mulheres, mas é preciso se dedicar. "Antes, não havia muitas estudantes na Engenharia, era mais um público masculino. Mas isso vem mudando, o mundo vem mudando", afirma. Ela ressalta a importância de se preparar para competir no mercado de trabalho. "Meu conselho: estude independentemente da área, o conhecimento sempre vai abrir portas", recomenda. Daniele leva tão a sério esta ideia que já traçou muitos planos. O primeiro é estudar inglês e depois investir em uma pós-graduação na área de marketing.

Mais estudo, mais emprego

A pedagoga Lileane Silva Santos teve sua história marcada de fato pela educação. Ela foi alfabetizada aos 11 anos pelo pai e, sob essa influência, compartilhou seu conhecimento com os irmãos. Era sempre ela quem ajudava nas tarefas de casa e levava o mundo das letras para toda a família. Diante de toda essa intimidade com o tema, não havia profissão que combinasse mais com seu perfil do que a de professora. "Educação é tudo na vida de uma pessoa", define.

Ela tentou diversas vezes ingressar na universidade através do Enem. Mas só conseguiu ao se cadastrar no Educa Mais Brasil e ganhar uma bolsa de 50% de desconto no curso de Pedagogia. A partir dali, viu seu sonho mais perto de se tornar realidade. "Foi tudo com muito esforço. Na época, meu filho tinha três anos e tive de ir atrás de babá para que eu pudesse estudar. Várias vezes precisei levá-lo para faculdade comigo", lembra.

Conciliar estudo e maternidade, aliás, não foi uma tarefa fácil. "Sentia muita dificuldade em ter de me separar do meu filho para estudar, mas não pretendo parar. Quero fazer Psicologia, contando, de novo, com apoio, do Educa Mais Brasil. Sou muito grata ao projeto".

O caminho para as mulheres reduzirem a desigualdade de gênero é longo e passa pela Educação. Mas esse dever de casa elas já estão fazendo. Segundo o IBGE, 15% das mulheres têm ensino superior completo, enquanto 11,9% dos homens concluíram a graduação. Mesmo assim, em média, no Brasil, eles recebem salários maiores do que elas. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2015, a mais recente e completa, aponta que o rendimento médio dos homens é de R$ 2.012 e das mulheres de R$ 1.522.

O Educa Mais Brasil concede bolsas de até 70% de desconto nas mensalidades. O processo de inscrição é muito simples. Basta acessar www.educamaisbrasil.com.br e pesquisar escolas de seu interesse. São mais de 500 mil bolsas disponíveis. Quer conhecer mais sobre o programa? Confira o canal do Youtube do Educa Mais Brasil.

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