Por G1 Caruaru


Mendonça FIlho — Foto: Divulgação

O ex-ministro da Educação, Mendonça Filho, participou de uma entrevista na Rádio CBN Caruaru, no Agreste de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (13). Entre os assuntos abordados estão as áreas afetadas pela pandemia da Covid-19, principalmente a educação, e também as novas mudanças para o ensino médio a partir de 2022.

O ex-ministro afirma que o Estado, assim como todo país, passa por um momento difícil na educação. "Apesar de uma fase difícil, a pandemia afetou de uma forma muito forte as pessoas em respeito ao acesso ao trabalho, ao bem estar, gerou desemprego, e na área da educação nós tivemos um problema seríssimo, muitas crianças ficaram sem aula, crianças mais pobres não tinham muitas vezes as tecnologias necessárias para acessar a internet, as escolas também mal preparadas em vista de condições de oferecer trabalho remoto para os professores. A gente teve aí praticamente dois anos perdidos na vista educacional. A gente vai recuperar, agora mesmo começa a acontecer os retornos para as escolas em todo o país, e evidentemente, que a prioridade agora é aula presencial e a partir do próximo ano, se Deus quiser, normalizar as aulas nas escolas públicas e privadas", ressaltou Mendonça Filho à Rádio CBN.

Sobre as mudanças no ensino médio, Mendonça acredita que será um passo importante que contribuirá ainda mais com o desenvolvimento dos estudantes.

"É um passo importante, o ensino médio há muito tempo está falido, estagnado. A última vez que houve um movimento de melhora do ensino médio foi consequência da política de educação em tempo integral que nós introduzimos a partir da nossa gestão do Ministério da Educação. Só que não é suficiente, precisava atualizar o ensino médio conectando com o que ocorre nas principais nações do mundo, tocando nos princípios de flexibilidade, autonomia, para que o aluno seja senhor do seu destino. Essas mudanças obedeceram, aprovadas na minha gestão e do Ministério de Educação, elas tiveram prazo de implementação gradual, tivemos a base para o ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio. No ensino médio, a partir de 2022 todas as escolas do Brasil precisarão ampliar a carga horária dentro das unidades educacionais do ensino médio e ao mesmo tempo flexibilizar os currículos, dando prioridade para os objetivos de aprendizagem e ao mesmo tempo ofertando educação técnica para os alunos do ensino médio de todo país", disse o ex-ministro.

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