Por Rede Amazônica


Sem proteção contra incêndios

Sem proteção contra incêndios

O ano letivo ainda não teve início para os alunos das escolas Duque de Caxias e João Bento da Costa, em Porto Velho, isso porque os prédios onde funcionam as instituições de ensino estão interditados há cerca de dois meses. Para as demais escolas da rede estadual, as aulas começaram em fevereiro.

Com o atraso do início das aulas, cerca de 5 mil alunos ainda não voltaram a estudar.

Segundo o Corpo de Bombeiros, que realizou a interdição nos dois locais após vistorias realizadas no início de janeiro, as escolas apresentaram problemas como falha na rede elétrica e a ausência de um sistema de control de incêndios e pânico, o que compromete a segurança dos alunos.



"Qualquer edificação, órgão público ou privado, precisa atender as normas de segurança, seja uma saída de emergência, um hidrante para combater um incêndio, um extintor, tudo isso é previsto em legislação. As escolas têm que se adequar a essas normas de segurança", diz o major José Constantino.

Ainda segundo o major, uma vistoria será realizada na Escola João Bento da Costa na próxima quinta-feira (12). Se as falhas apontadas no início do ano tiverem sido resolvidas, a escola será liberada.

Já para a Duque de Caxias, ainda não há vistoria confirmada.

Alunos da escola João Bento da Costa fazem protesto em Porto Velho

Alunos da escola João Bento da Costa fazem protesto em Porto Velho

Devido o atraso nas aulas, alguns alunos realizaram uma manifestação em frente a escola João Bento da Costa na tarde desta quarta-feira (11). A maior preocupação para os alunos que estão terminando o Ensino Médio é com a perda de conteúdos que podem ser decisivos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"Tem matérias que são para ajudar no Enem e a gente não está tendo. Quando voltar [as aulas] a gente vai ter matérias extras e vai ficar muito sobrecarregado. A gente queria uma comunicação da escola, porque eles não avisam nada para gente", explica o estudante Luan Cruz

A direção da escola não quis se manifestar.

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