Por PUC Goiás

Dizer que a tecnologia está em tudo não é um mero clichê, e sim uma realidade. Mas quem é o profissional que faz dessa afirmação uma verdade? Responder essa pergunta nos remete à tecnologia da informação, que não para de crescer, se fortalecer e impactar positivamente os salários dos profissionais que atuam nela. E para trilhar uma carreira de sucesso em TI, traduzida também em bons salários, é preciso ter uma boa formação acadêmica.

É o que mostra o resultado da pesquisa salarial Código Fonte, que avaliou o perfil de programadores brasileiros com atuação no mercado nacional e internacional. A educação superior tem relação direta com o salário recebido. Quanto mais escolaridade, maior o salário, uma das razões que comprovam que mais do que gostar, é preciso ter formação.

Dados de outra pesquisa, a Ilya Strebulaev, Venture Capital Initiative, Stanford Graduate School of Business (12/2021), da Universidade de Stanford (EUA), mostram que o nível de sucesso na carreira tem relação direta com a escolaridade. Quanto mais conhecimento, mais chance de ser bem-sucedido e de alçar voos altos no ambiente tecnológico. De 1.322 profissionais pesquisados, 781 dos que são fundadores de empresas unicórnio possuem mestrado, MBA ou doutorado.

Diretora da Escola Politécnica da PUC Goiás, que reúne os cursos de tecnologia da universidade, Miriam Gusmão frisa que existe uma grande demanda por profissionais da área e que as empresas estão com dificuldade para suprir. “Estima-se uma carência de 70 mil profissionais até 2024”, cita a professora, que lembra que a pandemia de Covid-19 acelerou os processos de tecnologia em todas áreas.

Esses processos necessitam de profissionais com capacidade para resolver problemas do mundo real. “A capacitação oferecida pela maioria das universidades brasileiras, no entanto, não é suficiente para suprir a demanda do mercado”, assinala.

PUC Goiás oferece os cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação e Engenharia de Computação — Foto: Acervo

Miriam reforça ainda que a educação continuada deve ser uma prioridade para quem deseja alcançar posição de destaque no mercado de trabalho. Segundo ela, a graduação é um passo primordial, quando se adquire conhecimento técnico e competências humanas. No entanto, muitas empresas buscam um perfil ainda mais qualificado. Por isso, profissionais com MBA, mestrados e doutorados saem na frente quando se trata de cargos de destaque. “O profissional precisa estar em constante qualificação e aperfeiçoamento, a partir de pós-graduações, cursos livres, certificações, mestrados, doutorados, MBAs, que dão um upgrade na carreira”, frisa.

Soft skills

Para além do conteúdo técnico, entre as competências mais desejadas no mercado de trabalho, inclusive de tecnologia, estão as soft skills. Há uma preferência, no mundo do trabalho, por profissionais flexíveis, que tenham boa comunicação e capacidade de se relacionar. Competências estas que precisam ser desenvolvidas e aprimoradas também nas instituições de ensino superior e em todas as áreas profissionais.

No setor de tecnologia já existem empresas que priorizam competências humanas na hora de contratar um profissional, entendendo que parte do conteúdo técnico possa ser adquirido em qualificações oferecidas pela própria corporação. “As empresas hoje exigem competências e habilidades que vão além do conhecimento técnico. Buscam profissionais capazes de entender a empresa nos seus anseios. Em alguns casos, as soft skills se colocam à frente das hard skills”, salienta Miriam.

Soluções

Desenvolver essas competências é um parte importante do projeto pedagógico dos cursos de tecnologia da PUC Goiás. A diretora da Escola Politécnica da PUC Goiás explica que a partir de uma metodologia de ensino ativa e de projetos integradores, os alunos são apresentados a problemas reais e desafiados a encontrar as melhores soluções, lançando mão das soft skills para trabalhar bem em equipe.

A universidade oferece uma gama de cursos tecnológicos que enfatizam a prática para o desenvolvimento do conhecimento, além de formação nas áreas de maior demanda do mercado atualmente, como automação e sistemas embarcados, redes, segurança, desenvolvimento web e mobile, entre várias outras.

Laboratório do curso de Engenharia de Computação da PUC Goiás - Foto: arquivo — Foto: Acervo

O estudo dessas áreas traz benefícios inegáveis para a sociedade, já que o principal objetivo é criar soluções que a beneficiem. “O trabalho que antes várias pessoas gastavam tempo e esforço para realizá-lo, passa a necessitar de esforço intelectual. Processos antes manuais são automatizados”, cita Miriam Gusmão.

Inserção no mercado de trabalho

Mestre em Engenharia Elétrica e da Computação, o professor da PUC Goiás, Alexandre Ribeiro, explica que não adianta gostar de computador para gostar de computação. Segundo a sua experiência, o desafio da tecnologia é encontrar solução para o problema dos outros. Ele reforça que existe uma grande demanda no mercado de TI. No entanto, nem sempre as empresas encontram profissionais com o nível de formação desejado.

“A pandemia acelerou em praticamente 10 anos o desenvolvimento tecnológico. Hoje precisa-se de muito mais profissionais, inclusive devido à abertura de escritórios de empresas estrangeiras no Brasil, o que obrigou as empresas nacionais a melhorarem o nível dos salários pagos”, afirma.

Prova de que o mercado está aquecido para os profissionais de TI com boa formação são os acadêmicos da PUC Goiás, Lara Ferigatto e Valdomiro Neto. Antes da conclusão dos cursos, eles já estão empregados em big techs americanas. Com a pandemia, Lara teve a oportunidade de participar de processos seletivos de grandes empresas, já que começaram a ser realizados de forma remota. Foi assim que ela conseguiu estágio na Rede Globo e, um ano e meio depois, já estava empregada na Amazon, seu emprego atual.

As coisas não foram muito diferentes para Valdomiro Neto, recém-contratado da Microsoft. Para ele, a oportunidade surgiu em um treinamento para participar da etapa nacional da Maratona de Programação, quando foi convidado a enviar o seu currículo para a empresa com a certeza de ser avaliado.

Tanto Valdomiro quanto Lara não têm dúvidas de que a boa base dos cursos da PUC Goiás – ela faz Ciência da Computação e ele, Engenharia da Computação - foram decisivos para conseguirem os atuais empregos.

Conhecimento na prática desde o primeiro semestre de curso

Na PUC Goiás, os estudantes dos cursos da área de tecnologia (Ciências da Computação, Engenharia de Computação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas) participam desde o primeiro período de maratonas e programas de iniciação científica. Começam logo cedo a aprender a resolver problemas e a fazer relacionamento com outros alunos e egressos, para troca de experiências e conhecimento.

Alunos de Ciência da Computação se preparando para Maratona de Computação — Foto: Acervo

Lara Ferigatto participa desde o primeiro período da maratona de programação, uma competição que coloca estudantes de todo o Brasil em contato para resolverem problemas bem próximos daqueles encontrados na vida real. Valdomiro Neto iniciou nas maratonas no segundo período do curso e não parou mais até chegar à etapa nacional. Ambos afirmam a importância do processo para a formação e o sucesso.

Para ingressar na PUC Goiás, o aluno deve se inscrever no processo seletivo da universidade, optando entre fazer a prova ou utilizar a nota do Enem. Estudantes com renda familiar de até 1 salário e meio por pessoa da família podem garantir bolsa de estudo de 50% pelo Vestibular Social, com a possibilidade de buscar outras bolsas e financiamentos para completar a mensalidade.

Já os estudantes que já iniciaram suas graduações em outras instituições de ensino superior podem fazer a transferência para a universidade com até 30% de desconto na mensalidade. O mesmo desconto também é válido para quem deseja cursar uma 2ª graduação na área de tecnologia.

PUC Goiás

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