Muito se questiona a educação de hoje atribuindo a ela a alcunha de ultrapassada. Muita gente, das mais diversas ideologias e escolas de pensamento, critica vários aspectos da educação atual, debatendo a eficácia da sua forma e de seu conteúdo. Ao mesmo tempo, pouco observamos mudanças práticas. Temos algumas ideias, mas poucas ações. 

 

Um dos movimentos que acho mais interessante é o movimento no caminho de uma educação empreendedora. A educação empreendedora tem crescido muito com eventos, workshops e até escolas especializadas voltadas para a atuação prática, e muitas vezes para a resolução de problemas reais, com muita ação, e muita vivência em contextos reais de mercado e de vida. Se aprende muito com a prática e com a mão na massa. 

 

O termo Educação Empreendedora data do século XVII e tem origem na economia, com Jean-Baptiste Say (1767 – 1832). Esse tipo de educação busca inspirar nos alunos a vontade de empreender. Para isso, visa desenvolver as qualidades e habilidades necessárias à um empreendedor, como capacidade de enxergar oportunidades, proatividade, resiliência, propósito e confiança. A Educação Empreendedora pode estar presente em várias etapas do ensino, desde a escola até a formação profissional, inclusive com cursos voltados exclusivamente para o assunto, como citei antes. 

 

Apesar do conceito existir há séculos, e ter ao longo da história momentos de maior e menor valorização ao longo do tempo, foram nos últimos anos que a educação empreendedora ganhou bastante força, principalmente com o grande desenvolvimento tecnológico, com a valorização da inovação e com o crescimento das startups. 

 

Pensando sobre a Educação Empreendedora, resolvi fazer uma série de posts sobre o assunto, para debatermos e encontrarmos soluções práticas para melhoria desse ensino, trabalhando assim uma contribuição para a educação, claro que sem pretensão de ser dono da verdade, mas empenhado em mostrar algumas práticas que tenho visto funcionar nos diversos eventos de educação empreendedora que participo. 

 

Nesse primeiro post, foco em citar dez aspectos interessantes que representam passos para tornarmos a educação cada vez mais empreendedora. Com o tempo, vou escrevendo sobre cada um deles aqui no blog. Seguem os dez passos para uma educação mais empreendedora na minha visão, e aguardo a contribuição de vocês:

 

1)Conciliação do ensino teórico com a aplicação prática, mão na massa (hands on);

2)Resolução de problemas reais das empresas, do estado e da sociedade;

3)Maior diálogo entre a escola e as empresas, com trabalhos em desafios reais;

4)Maior incentivo à criatividade;

5)Permissão aos alunos para questionar; 

6)Maiores riscos, aprendendo com os acertos e também com os erros;

7)Desenvolvimento de trabalhos fora do ambiente escolar tradicional;

8)Palestras e workshops com empreendedores, inovadores e pessoas criativas;

9)Ensino sobre economia e sobre o funcionamento do mercado;

10) Incentivo à proatividade através da gamificação e outras ferramentas.

 

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