Encerrou-se o ciclo da expansão na educação brasileira - exceto nas creches, há vagas para todos. Desde a década de 50, a educação vive a “síndrome do mais”: mais vagas, mais escolas, mais professores, mais salários, mais recursos, mais leis, mais planos. Recentemente, passou-se a falar também em mais tecnologia, mais tempo integral, mais isso ou aquilo. Também há os que querem mais MEC, mais leis, mais pareceres, mais orientações. Na toada do mais, tudo se acomoda. Para os políticos é mais fácil - tudo soma, não há conflito. A viúva paga a conta.
João Batista Oliveira é presidente do Instituto Alfa e Beto
Desafios da educação e da produtividade
Os brasileiros adquirem mais escolaridade sem adquirir mais conhecimento para torná-los mais produtivos