RIO - O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) publicou nesta terça-feira um documento com diretrizes para protocolo de retorno às aulas presenciais. Entre as orientações, estão aspectos pedagócios (como definição de revisão curricular e avaliação diagnóstica) e sanitárias.
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Entre as medidas de prevenção à doença, estão distanciamento social com a diminuição de alunos por sala, cancelamento de atividades em grupo e sinalização de rotas dentro das escolas para que os alunos mantenham distância entre si.
Também é previsto controle de temperatura de estudantes a servidores, disponibilidade de máscaras individuais e estações de higiene.
O planejamento pedagógico ainda prevê revisão dos conteúdos previstos para 2020 com compensação do que faltar em 2021.
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O documento, produzido sem a participação do Ministério da Educação (MEC), serve para a criação de protocolos de retorno às aulas presenciais. Ele foi produzido pela Frente Protocolo de Retomada, que reúne técnicos das secretarias estaduais de Educação, sob a coordenação dos secretários Laura Souza (AL) e Cláudio Furtado (PB).
— A discussão no conselho não foi sobre quando voltar, mas como voltar — afirmou a secretária de Educação do Mato Grosso do Sul e presidente do Consed, Cecilia Motta.
Segundo Motta, o documento foi elaborado a partir da experiência de outros países que já retornaram às aulas e tomou por base, ainda, propostas de protocolos criadas por estados que já se adiantaram nesse quesito. ele ainda teve apoio técnico do Sebrae Nacional.
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Os secretários ainda não tem previsão de datas para o retorno, mas estão trabalhando com suas equipes nas estratégias sanitárias, financeiras e pedagógicas que serão colocadas em práticas a partir do momento em que as datas forem definidas.
O documento prevê ainda cinco fases preparatórias:
1. Definição das normas de segurança sanitária para os ambientes escolares.
2. Diagnóstico da capacidade de atendimento da rede, condições para sua readequação e aquisição dos materiais necessários.
3. Definição da progressividade do retorno e dimensionamento das alternativas de rodízio dos estudantes, face às condições da rede e possibilidades de sua readequação.
4. Definição prévia da revisão curricular (a ser revisada a partir de avaliação diagnóstica dos estudantes ao retornarem) e das estratégias de ensino híbrido, visando o alcance dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento e o cumprimento da carga horária mínima anual; aquisição/adequação dos meios necessários.
5. Revisão do calendário escolar.