Por Sistema Fiep

O mercado de trabalho está disputado. Ainda que a taxa de desemprego tenha diminuído 0,7% no segundo trimestre deste ano, é preciso ter qualificação extra para conseguir uma vaga. Especialmente se o candidato for jovem. Um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a população entre 18 e 24 anos compõe a maior parte da mão de obra subutilizada. Enquanto a taxa de desemprego formal geral está em 11%, entre os jovens, sobe para 26%.

A boa notícia é que as instituições de ensino estão cada vez mais flexíveis. O mercado de educação a distância cresceu 17,6% entre 2016 e 2017, sendo que 30% dos alunos de curso superior já estão nessa modalidade. Mas a flexibilização já alcança outros níveis de ensino, como o médio e o técnico. Com o programa Educação Básica e Educação Profissional (EBEP), iniciativa do Sistema Fiep por meio do Sesi e do Senai no Paraná, é possível cursar o ensino médio e o técnico ao mesmo tempo. “Ofertamos os cursos técnicos em turmas diurnas e noturnas, para evitar conflito com as aulas do ensino médio. As turmas são presenciais ou semipresenciais – o aluno estuda a distância e comparece nas unidades uma vez a cada 15 dias. Essas possibilidades ajudam na permanência nas duas formações”, explica Vanessa Sorda Frason, gerente de educação profissional do Sistema Fiep.

Mais perto do mercado de trabalho

Um diferencial importante do programa é a preparação voltada à indústria. O Colégio Sesi e o Senai no Paraná aproveitam a proximidade com o setor para desenhar metodologias de ensino focadas em aprendizagem, solucionando problemas reais do dia a dia. Há outras vantagens para os alunos do EBEP: com a formação profissional, a decisão por um curso superior pode ser mais assertiva. “O jovem já sai mais preparado para o Enem e vestibulares, e para desenhar um plano de carreira com um melhor direcionamento para o ensino superior”, analisa Vanessa.

A independência financeira é outro ponto que atrai os alunos para a formação simultânea, pois possibilita a inserção no mercado de trabalho como estagiário durante o curso. “Realizar a formação profissional em conjunto com o ensino médio será um grande diferencial. Além disso, uma pesquisa feita pelo Departamento Nacional mostrou que 91% dos empresários preferem alunos formados pelo Senai”, cita Vanessa.

Em julho, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou os resultados de um levantamento feito com quatro mil empresários em todo o país. O objetivo era avaliar o grau de percepção sobre as instituições que contribuem mais ativamente para o desenvolvimento do setor industrial – entre elas o Sesi e o Senai. Na pesquisa, a qualidade dos cursos do Senai foi citada por 41,2% dos entrevistados como um dos principais atributos do Senai. Os cursos técnicos estão entre as ações mais conhecidas por 78,7% dos empresários.

Atualmente o Senai oferta cursos técnicos em mais de 30 áreas em todas as regiões do Paraná. Para saber mais, basta acessar o site oficial da instituição.

Sistema Fiep

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