Opinião|Congresso Brasileiro de Gestão Educacional discute inovação nas práticas educacionais

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Diretor do Colégio Marista Arquidiocesano comenta sobre as possibilidades e as necessidades do Novo Ensino Médio

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Visando discutir as melhores práticas para o fortalecimento das escolas de ensino básico e superior no país, a abertura do XVII Congresso Brasileiro de Gestão Educacional (GEduc 2019) foi marcada pela presença de conferencistas e dos principais dirigentes deste segmento. Entre os convidados do evento realizado em São Paulo com o tema "Educação 4.0 - A revolução nas instituições educacionais", o diretor do Colégio Marista Arquidiocesano, Carlos Dorlass, palestrou sobre o atual descompasso entre a formação escolar oferecida no Brasil, os interesses dos estudantes e as exigências do mundo contemporâneo.

Durante o painel "Novo Ensino Médio, o possível e o necessário", Dorlass comentou sobre os altos índices de evasão escolar, as novas demandas para o papel do professor e discutiu as recentes inovações nas práticas educacionais. "Precisamos estabelecer, na educação atual, novas perspectivas. Será que só decorando datas, fórmulas ou olhando apenas para o passado em sala de aula o aluno estará preparado para o futuro?", pontuou. O diretor também apresentou sugestões para as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define o conjunto progressivo das aprendizagens essenciais.

O porta-voz do Marista Arquidiocesano também defende que a espinha dorsal do Novo Ensino Médio seja o protagonismo juvenil, que estimula os mais jovens a fazerem escolhas, tomarem decisões e se responsabilizarem por elas. Por isso, além de uma formação geral básica é necessário o desenvolvimento de novos itinerários informativos nessa base curricular que possibilitem aos estudantes aprofundar seus estudos nas áreas de conhecimento com as quais se identificam ou ainda em habilitações de formação técnica e profissional para o século 21.

As tecnologias estão cada vez mais presentes em sala de aula, o professor tem que se preocupar em preparar o jovem para ser atuante em um mundo em constante transformação. "Se há uma gigantesca demanda por formação, em todos os níveis e formatos e, se não temos professores preparados para atender a essa demanda, quem vocês acham que entrará no jogo", questionou Dorlass, que antes de encerrar sua fala promoveu diferentes reflexões para cotidiano de todos os gestores e gestoras participantes sobre quais serão os novos players nesse cenário.

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Opinião por Colégio Marista Arquidiocesano
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