Os modelos “receita de bolo” estão se multiplicando e ainda assistimos um modelo pedagógico de robotização sendo confundido com método de estudo. É o que acredita o diretor do Colégio Átrio, José Carlos de Lima. “Não produzimos pensadores, críticos, estamos transformando as salas de aula em uma fábrica de replicantes. E tudo isso ocorre em uma época que começamos a discutir sobre a inteligência artificial”, problematiza.

Professor de Física e Matemática, com passagem em várias escolas de renome da cidade, José Carlos acredita que a nova BNCC tende a tentar corrigir as salas de aula replicadoras, pois o roteiro gira em torno de uma nova distribuição curricular que procura reduzir algumas distorções, como o excesso de conteúdos em algumas disciplinas. “Acredito que os colégios receberão essa adaptação com bons olhos. Minha maior preocupação está em como as escolas, de um modo geral, irão buscar a inovação para não se acomodarem somente com a distribuição dos conteúdos”, argumenta.

Nova proposta pedagógica

Para além da matriz curricular, o espírito criativo e empreendedor deve estar sempre presente, fazendo com que a escola se torne também um centro de tecnologia, conhecimento e inovação. Desde o seu lançamento, no início do segundo semestre de 2018, o Colégio Átrio está fincando várias bandeiras em seu projeto pedagógico para atender às novas necessidades de ensino e formação do ser humano de forma integral.

“Nosso material utiliza programas de inteligência artificial para otimizar o aprendizado das matérias dadas em sala. Com o uso das ferramentas certas, a geração que aí está pode render muito conhecimento e orgulho para a sociedade que vivemos, pois dela virão as melhores soluções para o futuro, em um mundo cada vez mais cosmopolita”, explica José Carlos.

Novos modelos de laboratório

Além dos laboratórios tradicionais, o colégio aposta em modelos diferenciados de laboratório, como a Sala Maker e o Laboratório de Gastronomia, adequados à nova realidade dos alunos, cujos projetos executam conteúdos contextualizados tanto com as temáticas do Enem, como com os vestibulares tradicionais. “As salas de inovação capacitam a experiência dialógica entre teoria e prática, tornando a escola um centro de formação para o mundo das habilidades humanas e sociais, estimulando o comportamento profissional, criativo e autônomo”, salienta o diretor.

O Colégio Átrio é a primeira escola de Ensino Médio de Goiânia a utilizar o moderno conceito de Soft Skills, habilidades pessoais no desenvolvimento de programas de estudo, totalmente integrado ao projeto pedagógico. Além dos conteúdos das matérias eletivas, o aluno também se desenvolve em autogestão, raciocínio estratégico e na resolução de problemas.

“A escola do futuro é agora e deve entender que os seres humanos são dotados de inteligências múltiplas e emocionais. O Átrio é uma escola urbana e cosmopolita, e nossos alunos são aprendizes pulsantes recebendo o cuidado personalizado, em que conhecimento e coração estão integrados para que eles possam se tornar a melhor versão de si mesmos”, completa José Carlos.