O projeto tem auditório e ginásio poliesportivo e a intenção é que a escola funcione em tempo integral. A unidade deveria atender quase 1,5 mil alunos. "Essa escola aqui atendia a região norte, são 12 bairros", diz lavrador Raimundo Reis.

Esta não é a única escola que já deveria estar funcionando. No setor Nova Araguaína, uma unidade que custou aos cofres público mais de R$ 10 milhões também está parada. Enquanto isso, os pais precisam andar quilômetros para levar os filhos em escolas mais próximas de casa.

"É muito sacrifício estar saindo daqui e ir para o colégio estadual para levar eles [os filhos] para estudar e depois voltar para buscar", diz lavrador Coraci Ferreira.

O César Augusto Ferreira de 6 anos tem a difícil missão de caminhar uma hora todos os dias para estudar. "Canso muito porque é longe."

Com a Maria Gabriela, 10 anos, não é diferente. "É longe demais porque a gente tem o colégio bem aqui que ainda não está feito."

Resposta
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes informou que a empresa responsável foi convocada para retomar os trabalhos no mês de junho deste ano. A previsão é que a obra seja finalizada em junho de 2018.