Saúde Coronavírus

Com Covid-19 em alta, governo de SP adia volta às aulas para o dia 8 de fevereiro

Secretaria da Educação também retirou obrigatoriedade de presença nas aulas
Volta às aulas no Colégio Bandeirantes, na capital paulista Foto: Edilson Dantas/Agência O GLOBO
Volta às aulas no Colégio Bandeirantes, na capital paulista Foto: Edilson Dantas/Agência O GLOBO

SÃO PAULO — Além de endurecer a quarentena fechando comércios nos finais de semana e no período noturno, o governo de São Paulo também decidiu adiar o início das aulas e suspender a obrigatoriedade presencial dos alunos na rede pública. A volta às aulas estava prevista para o dia 1º de fevereiro. Agora, devem começar no dia 8.

Segundo o governador João Doria, a Secretaria de Educação determinou a suspensão da determinação de aulas presenciais dos alunos nas cidades que estão na fase laranja e vermelha do Plano São Paulo.

— Nas fases vermelha e laranja, as escolas podem ter até 35% dos alunos diariamente. O que nós tiramos foi a obrigatoriedade da família enviar suas crianaçs para a escola. A família poderá optar. Quando chegar na fase amarela, a situação é outra — afirmou o secretário da Educação, Rossieli Soares.

Em dezembro, o governo tinha anunciado que as escolas iriam reabrir independentemetne do faseamento do Plano São Paulo, que determina as regras de funcionamento e protocolos de estabelecimentos em todo o estado.

Nesta sexta-feira, entretanto, o governo estadual determinou que todas as regiões do estado ficarão ou na fase laranja ou na fase vermelha em razão do aumento dos casos e óbitos no estado.

Na medida mais dura desde o começo da chamada "segunda onda", o governo decidiu adotar um modelo mais rígido após às 20h e nos finais de semana, permitindo apenas o funcionamento de serviços essenciais.

De acordo com o secretário Rossieli Soares, apesar da restrição, a educação continuará sendo prioridade e destacou que estudos científicos têm demonstrado que as escolas não são locais de grande transmissão da doença.

— As escolas não são o vetor de aumento da pandemia e todos nós devemos fazer essa reflexão da importância da educação — afirmou o secretário da Educação, Rossieli Soares.

Segundo Soares, a partir do dia 1 de fevereiro, as escolas irão abrir apenas para formação de professores e treinamento para a aplicação dos protocolos. Além disso, os alunos não serão mais obrigados a frequentar as aulas presencialmente.