Eleições no Rio de Janeiro

Por Edmilson Ávila, g1 Rio e TV Globo


Cláudio Castro (PL) responde a pergunta sobre educação

Cláudio Castro (PL) responde a pergunta sobre educação

Cláudio Castro, candidato do PL a reeleição para o governo do Rio de Janeiro, em entrevista ao g1 nesta quarta-feira (24), afirmou que, se for eleito, vai aumentar os salários dos professores da rede estadual de educação. Contudo, ele não garantiu que o reajuste será capaz de equiparar o valor ao piso nacional da categoria, que é de R$ 3.845.

Terceiro candidato a ser entrevistado por Edimilson Ávila na série do podcast Desenrola, Rio, Cláudio Castro explicou que o Regime de Recuperação Fiscal impõe barreiras e pode impedir que o estado pague o piso nacional dos professores.

"(o aumento de salários) É um compromisso meu. O ano que vem é o ano da educação", disse Castro.

"Dentro da responsabilidade fiscal, chegar até o máximo. Ou chegar a esse valor (piso nacional). Se tiver espaço fiscal e financeiro, chegar a esse valor com certeza", prometeu.

Segundo o candidato, o aumento para os professores só não saiu durante o atual mandato por conta dos limites fiscais impostos pelo acordo com o governo federal. Castro afirmou durante a entrevista desta quarta que cada ano de seu governo foi dedicado a uma categoria.

"No ano de 2021, eu tinha um problema gravíssimo com os profissionais da Saúde. Eu tirei o plano de cargos e salários da categoria depois de 20 anos. Depois, no ano de 2022, eu tinha um outro problema grave, com o policial, que era o segundo pior salário do Brasil. Eu fui e acertei. O ano que vem é o ano da educação", argumentou.

Cláudio Castro durante entrevista ao g1 — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Questionado sobre a possibilidade de contratação de novos profissionais da educação em um eventual segundo mandato, Castro disse que chamou 600 professores que estavam na lista de espera, aprovados no concurso de 2014.

Contudo, ele explicou que o Regime de Recuperação Fiscal não permite que ele chame todos os 1.200 candidatos que passaram na prova.

"Nós estamos em regime de recuperação fiscal. Eu só posso chamar o que tiver de vacância após o regime. Na polícia, por exemplo, eu tenho um déficit enorme. Mas eu não posso chamar se esse défice for anterior ao regime. Então esse número é um número verdadeiro, mas infelizmente não é mais um número real. Eu só posso ir repondo de acordo com o que saiu", comentou.

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