Por G1 Santarém


Aproximadamente 15 mil estudantes do ensino médio regular de 21 escolas da rede pública estadual dos municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos, no oeste do Pará, vivenciam uma realidade participativa e democrática, discutindo e buscando soluções para os problemas do espaço escolar, juntamente com professores, técnicos e a direção dos educandários. Esse é o cenário do Programa “Jovem de Futuro”, gerido nesses municípios pela 5ª Unidade Regional de Ensino, vinculada à Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

O “Jovem de Futuro” é um programa de gestão escolar que objetiva melhorar os resultados da aprendizagem. As escolas recebem capacitação e assessoria técnica para planejar, executar, monitorar e avaliar uma proposta de melhoria de seus resultados. O programa visa mobilizar alunos, professores e famílias em torno de metas pactuadas para um mesmo objetivo: garantir que os jovens entrem, permaneçam, tenham um bom desempenho e terminem o ensino médio.

O professor Sandro Massaranduba, que integra a equipe de supervisores do ‘Jovem do Futuro’ executado pela 5ª URE, explica que nas escolas onde o programa é desenvolvido por etapas: planejamos as atividades, executamos, monitoramos e avaliamos. “Corrigimos o que é para ser melhorado, até chegar ao final do ano e verificar se a meta inicial foi alcançada”, explica.

De acordo com a unidade gestora, o programa iniciou no segundo semestre do ano de 2015, com seis escolas inseridas, todas da área urbana de Santarém. Hoje são 21 estabelecimentos, um no município de Belterra, um em Mojuí dos Campos, um na zona rural e 18 na área urbana de Santarém.

Segundo Sandro Massaranduba, após dois anos de implantação, o programa Jovem de Futuro já começou a colher bons resultados na área gerida pela 5ª URE. De acordo com o professor, entre os objetivos dos resultados de aprendizagem está o aumento da proficiência em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, comprovados por meio do aumento dos índices oficiais de educação.

“Lógico que ainda não é o suficiente, mas é inegável que houve uma melhora significativa com a implantação do projeto, porque torna mais participativa a gestão, assim como toda a comunidade escolar, porque ao final do período letivo estamos certos de que vamos verificar a diminuição da evasão escolar, a aprovação e a absorção dos conteúdos pelos alunos”, reitera o professor.

Para contribuir com os objetivos do programa foi implantado o “Agente Jovem”, uma metodologia que promove o desenvolvimento de habilidades e atitudes que colaboram para o protagonismo juvenil, buscando despertar nos jovens uma corresponsabilidade para melhorar o espaço, criando uma nova relação com a escola, a partir do reconhecimento de seu papel como agente transformador.

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