Censo Escolar: matriculados na Educação Básica superam números do período pré-pandemia na região; veja levantamento. — Foto: Estúdio Naturale Fotografia
O número de alunos matriculados na Educação Básica das escolas públicas e privadas do Vale do Paraíba, Litoral Norte e região bragantina atingiu o maior número desde 2019 – período pré-pandemia da Covid-19.
De acordo com os dados do Censo Escolar, divulgados pelo Ministério da Educação nesta quinta-feira (22), 664.641 alunos estavam matriculados na educação básica das 46 cidades da região em 2023.
O número total representa um aumento de 0,36% na comparação com 2022, quando a educação básica da região contabilizou 662.263 alunos matriculados.
Além disso, o total representa o maior número desde 2019, período pré-pandemia. Na comparação com 2019, os números de 2023 representam um crescimento de 1,42%. Isso porque, na ocasião, o MEC registrou 655.340 alunos matriculados na região.
De lá para cá, o número de matriculados na educação básica – tanto na rede de ensino privada, quanto na particular – apresentou oscilação, caindo em 2020 e em 2021, voltando a crescer somente em 2022, com o retorno definitivo das aulas presenciais – veja os números detalhados abaixo.
Educação particular cresce
Se o número total de matriculados na Educação Básica foi o maior desde 2019 e vem crescendo nos últimos anos, a divisão da rede pública e particular apresenta situações distintas.
Isso porque, em cinco anos, a educação pública perdeu quase 3,4 mil alunos na região. Por outro lado, a rede particular de ensino ganhou 12,7 mil novos estudantes.
O salto da rede particular aconteceu justamente no primeiro ano letivo de retorno das aulas presenciais. Em 2022, os dados do MEC mostraram que 148.172 estudantes da Educação Básica estavam matriculados em escolas particulares -- 16.449 alunos a mais do que em 2021.
Censo Escolar
➡️ O que é o Censo Escolar? É um levantamento anual que traz dados sobre as escolas, os professores, os gestores e os alunos das redes pública e privada do Brasil, da creche até a Educação Para Jovens e Adultos (EJA). Por meio desses dados, o governo identificar os atuais problemas (como evasão escolar em determinada faixa etária) e formular políticas públicas mais certeiras.
No Brasil, a procura por escolas particulares também aumentou. Segundo os dados do MEC, houve uma ampliação de 4,7% das matrículas em escolas privadas (cerca de 423 mil novos alunos). Já a rede pública encolheu: houve uma redução de mais de 500 mil alunos nesse período.