Projeto é aplicado desde o ensino fundamental
Coleguium/DivulagaçãoNo final da segunda década do século 21, as pessoas ainda têm dificuldade em entender ao certo o que é bullying. E ainda, diferenciá-lo de conflitos comuns. O alerta é da especialista Juliana Tauil, formada em história, filosofia e psicanálise. Segundo ela, é necessário estimular o debate sobre o assunto, principalmente nas escolas, ambiente mais suscetível à prática de bullying.
Juliana destaca que para iniciar a discussão é preciso entender as definições dos temas. Bullying é caracterizado por uma agressão sistemática, repetitiva entre um agressor e uma vítima, numa relação desigual de poder, onde a vítima encontra-se impossibilitada de se defender. Já conflitos comuns são, por exemplo, brigas no futebol, por brinquedo. São caracterizados sempre por um motivo e se resolvem no processo.
"Ofender Não É Brincadeira"
Para estimular a discussão sobre o tema, o Coleguium desenvolveu um projeto que abrange não apenas alunos, mas também as famílias e funcionários. De acordo com Juliana, coordenadora do programa "Ofender Não É Brincadeira", o trabalho os estudantes começa desde o ensino fundamental até o médio.
— Os alunos do ensino fundamental têm uma aula por mês ,onde a escola inteira tem horário para aprenderem o conceito, se informarem e serem estimulados a denunciar casos. Já no ensino médio, o trabalho é feito de forma multidisciplinar, abrangendo conceitos de limites, ofensas, esteriótipos, preconceitos, risco do uso da internet.
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Escolas investem no ensino bilíngue na grade curricular
As famílias são convidadas a participar de encontros para entender como é o bullying, observar os sintomas de situações e como lidar. Com os funcionários, o Coleguium oferece cursos de capacitação para que eles possam entender e identificar o problema, além de se posicionaram de acordo com a legislação.
Implantado em 2016 em todas as unidades da instituição, o projeto já apresenta bons resultados. Juliana conta o caso de aluno que denunciou ser vítima de bullying.
— Um aluno assistiu a uma cena de agressão e teve coragem de procurar a escola para denunciar. Através do vídeo, ele percebeu que era errado. Com isso, a escola descobriu que a vítima sofria com os ataques há mais tempo.
Serviço
Coleguium
Possui 17 unidades em Minas Gerais
Saiba mais: (31) 3490 - 5000 ou www.coleguium.com.br