Por g1 RS


Imagem da cidade de Muçum — Foto: Arquivo pessoal

Após uma semana da passagem de um ciclone extratropical que causou enchentes nas regiões Norte e Central do Rio Grande do Sul, as aulas nas instituições de ensino que foram fechadas devido aos estragos começaram a voltar a ter aulas.

É o caso da Escola Estadual de Ensino Médio Colinas, em Colinas, a 126 km de Porto Alegre. É o primeiro colégio entre os municípios mais atingidos a retomar as aulas. Ela conta com 80 alunos.

A expectativa é que o mesmo ocorra nas escolas estaduais Farrapos e Jardim do Trabalhador, em Encantado, com 254 e 88 alunos, respectivamente.

Apesar disso, escolas em outros sete municípios permanecem fechadas. São 12. O número de alunos prejudicados chega a 3.746.

Muçum ainda tem cenários de destruição provocados pela enchente

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Encantado

  • Escola Agostinho Costi - 69 alunos
  • Antônio de Conto - 177 alunos
  • Padre Domenico Vicentini - 95 alunos
  • Instituto Monsenhor Scalabrini - 771 alunos

  • Escola Moinhos - 159 alunos
  • Instituto Estadual Estrela da Manhã - 219 alunos

  • Escola Fernandes Vieira - 331 alunos
  • Colégio Presidente Castelo Branco - 893 alunos

  • Escola General Souza Doca - 403 alunos

  • Escola Padre Fernando - 287 alunos

  • Escola Mariante - número de alunos não divulgado

  • Escola Padre Vicente Rodrigues - número de alunos não divulgado

Entre os problemas identificados nas escolas pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), estão: danos estruturais, perda de material escolar, mobiliário, documentação, material pedagógico e computadores.

Técnicos das subsecretarias de Infraestrutura e Serviços (Seduc) e de Obras Escolares (SOP) estão nas regiões, fazendo a avaliação estrutural para agilizar projetos para a recuperação dos espaços.

Cinco instituições de ensino já foram vistoriadas e seguem para o encaminhamento dos projetos de recuperação. Outras cinco passarão por avaliação técnica nesta semana.

Parte dessas escolas vão contar com apoio das equipes da Seduc para acolhimento e retomada das atividades pedagógicas junto aos estudantes atingidos pelas enchentes.

Homem caminha em área atingida por ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara

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