Brasil
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Por Ludmilla de Lima e Mariana Rosário


Expoente das ilustrações urbanas, Naruza esteve recentemente na Perifacon — Foto: Maria Izabel Oliveira
Expoente das ilustrações urbanas, Naruza esteve recentemente na Perifacon — Foto: Maria Izabel Oliveira

Cria do Grajaú, extremo sul da capital paulista, Criolo não titubeia quando é questionado sobre o papel da periferia frente aos enormes problemas do Brasil que completa 200 anos de emancipação em pouco mais de duas semanas:

— As pessoas que moram nas periferias, inclusive por necessidade, historicamente se dedicaram a pensar e desenvolver respostas para problemas de saneamento básico, transporte, segurança, educação, alimentação. As periferias já são o centro das soluções.

O rapper, que ficou conhecido justamente pela interpretação tão realista quanto propositiva das “quebradas” — como os locais se referem às periferias da Grande São Paulo— enfatiza que o caráter inventivo dessas zonas urbanas ocorre por razões específicas.

— Os processos criativos passam, comumente, pelo caminho da necessidade. É algo que nos faz articular novas formas de pensar e (assim) encontrar pares que comungam do mesmo olhar para solucionar dificuldades — afirma Criolo. — Não fecho o leque só a isso, claro. Há a engenhosidade da construção do brasileiro, a miscigenação, as diásporas. E, também, a vontade de fazer coisas lindas.

Os primeiros conglomerados urbanos brasileiros favoreceram a elite branca. Os brasileiros à margem — a grande maioria dos povos originários, negros e mestiços de menor poder aquisitivo — foram alijados do desenvolvimento. E não se arquitetaram movimentos coordenados de reparação, mesmo após a Abolição da Escravatura, em 1888, e a República, um ano depois.

— As periferias brasileiras existem pois cidadãos foram expulsos dos centros de atenção, negligenciados e sem representação. Quem é de periferia não está no poder, e isso reforça o modelo concentrador de privilégios— sintetiza o economista Vitor Mihessen, coordenador da Casa Fluminense, que conecta projetos da Região Metropolitana do Rio com aulas sobre políticas públicas e editais, dois deles destrinchados em tópicos abaixo.

Consciência cidadã

As cidades brasileiras foram organizadas, diz o cientista social Tiarajú D’andrea, professor do campus da Zona Leste da Unifesp, para o centro receber atenção pública, enquanto a periferia, inclusive durante a explosão urbana a partir da segunda metade do século XX, ficou à própria sorte.

— Jamais se desejou incluí-la nas discussões centrais das cidades. As mobilizações por direitos ocorreram de modo independente. Um dos momentos centrais ocorre nos anos 1980, com o desmoronamento da ditadura e a efervescência dos movimentos social, político e sindical. A luta pela democracia deu algum protagonismo às periferias urbanas — diz o professor.

Mobilização com resultados impressos na Constituinte Cidadã de 1988, e em avanços paulatinos, da denúncia do apartheid social à cobrança de direitos civis e da ação do estado e da sociedade civil, da qual as margens são parcela majoritária, ainda que não nas esferas decisórias do Brasil bicentenário.

— A luta pela equidade racial (por exemplo) vem desde a escravização dos negros. Apesar da mudança ser lenta, registramos avanços. E, hoje, a juventude negra e a periferia organizada estão acelerando conquistas raciais e sociais — diz o escritor Paulo Lins, do best-seller “Cidade de Deus”, que é fruto da Associação de Moradores da Cidade de Deus e de outros projetos da comunidade-título de seu livro mais celebrado.

Herdeiras da organização periférica também são as respostas inovadoras a nós nacionais oferecidas pelas margens aos brasileiros. Iniciativas com ou sem auxílio do poder público que tratam da cultura à equidade de gênero, do acesso à educação à crise climática. A crítica ao descaso com as periferias nunca foi tão sofisticada, dentro e fora da academia, com a conscientização de que responsabilidades, além do Estado, são de empresas e indivíduos, independentemente de endereços.

— O desenvolvimento da periferia é, também, o das cidades, não é possível dissociá-los. Só há um jeito de evoluirmos: com a periferia — diz a jornalista Lívia Lima, do portal “Nós, mulheres da periferia”.

A pedagoga Dani Bernardinho, da Festa Literária das Periferias (Flup), no Rio, destaca que as soluções da e para a periferia são os caminhos para a evolução do país:

— A Flup, por exemplo, conta com gente produzindo e consumindo literatura de alta qualidade — diz. — Não vejo um caminho muito assertivo de se pensar e planejar o futuro se a gente não sair da cidade partida para a cidade costurada. Desejo um futuro em que não só a periferia se reconheça nela, mas que toda a sociedade veja o que se produz aqui

O Futuro é geek: Perifacon vê arte das favelas como potência do entretenimento nacional

Ilustração do Rapper Sabotage, assassinado em São Paulo, feito pela ilustradora Nazura e exposto na Perifacon — Foto: Nazura
Ilustração do Rapper Sabotage, assassinado em São Paulo, feito pela ilustradora Nazura e exposto na Perifacon — Foto: Nazura

No fim de julho, Brasilândia, na Zona Norte paulistana, recebeu cerca de 10 mil pessoas interessadas em cultura geek — termo que inclui fãs de tecnologia, quadrinhos, filmes , animações e séries. Todos rumaram para o centro cultural onde rolava a segunda edição presencial da Perifacon, que teve sua primeira versão em 2019.

O evento carrega valor ímpar para as periferias paulistanas: foi criado para abrigar artistas e amantes da arte oriundos das mais diversas áreas distantes do centro geográfico e econômico da capital paulista.

A Perifacon nasceu do desejo de se oferecer entretenimento pop, acessível e com qualidade, sem esquecer da origem de criadores e público. Inicialmente bancada por financiamento coletivo, cresceu, apareceu e hoje tem investimento de gigantes como o Nubank.

— Queremos mudar o mecanismo da indústria do entretenimento em SP. Além da representatividade, ter mais empregabilidade e mercado próprio. Desejamos ir além dos rótulos de diversidade e ter poder decisório no que se cria— diz Andreza Delgado, uma das idealizadoras da Perifacon, que cresceu no Capão Redondo, no extremo sul da cidade.

A “convenção nerd das favelas” ocupa áreas afastadas dos bolsões ricos e cria um fluxo de pessoas nos locais que a abrigam. Na Brasilândia, famílias lotaram o centro cultural do bairro e foi notável a presença de crianças.

— Cada escolha que fazemos é, também, política. Usamos o espaço público para mostrar que a periferia produz muito mais do que rap e funk — diz Delgado — Veja bem, amo hip-hop, mas também queremos (investimentos) em outras manifestações daqui.

Um dos maiores sucessos na mais recente Perifacon foi a artista visual Nathalya Victoria, a Nazura, de 24 anos. Suas ilustrações e stickers foram adquiridos por vários visitantes. E um dos que mais interessou o público foi sua rendição de Sabotage (1973-2003).

— As letras do rapper traduzem situações que vivi em meu cotidiano. Mas quando via pessoas não-periféricas falando de Sabotage, sentia que não traduziam toda a potência de suas composições. Trouxe então o desejo (de exaltá-lo) para minha ilustração — afirma a artista. — Acredito que o conhecimento e as criações da periferia são fundamentais para o país progredir e para a mudança de nosso imaginário (como nação).

De Itaquera, Zona Leste da capital, Nazura diz que a visibilidade das Perifacon catapultou sua arte. — Foi uma virada de chave, um marco de expansão, fui chamada até pruma campanha da Netflix. A oportunidade criada pela própria periferia ajudou a reafirmar minha competência

Revolução na Baixada: Em cidade carente de saneamento, rede cidadã dita plano ambiental

Estudantes da rede formada na Baixada discutem, em estação de tratamento desativada, novos projetos para melhorar o meio ambiente local — Foto: Custódio Coimbra
Estudantes da rede formada na Baixada discutem, em estação de tratamento desativada, novos projetos para melhorar o meio ambiente local — Foto: Custódio Coimbra

Na ponta da língua dos 17 jovens que formam a rede Visão Coop, de Queimados, na Baixada Fluminense, estão as palavras diagnóstico e solução. É a base de trabalho do grupo, que se juntou em 2020, às vésperas da eleição municipal, para apresentar aos candidatos as expectativas centrais da população da cidade, levantadas por eles em pesquisa. Entre elas, mais saneamento e menos enchentes, que anualmente assolam bairros como Santa Rosa.

—Começamos, ali, a discutir sobre a Queimados que a gente quer para daqui a dez anos — diz Fabrícia Sterce, de 25 anos, jornalista comunitária que mora no Complexo São Simão, onde já teve a casa alagada.

A ação coletiva deu tão certo que, após colocarem em prática outros projetos—como a participação na Agenda 2030 da cidade e um curso de alfabetização digital e design de jogos para 250 adolescentes —, os jovens cidadãos hoje traçam um Plano de Adaptação e Resiliência Climática.

O P.A.R.C. de Queimados já tem aval do Conselho Municipal de Meio Ambiente (onde a Visão possui dois assentos) e prevê até um robô, um avatar que irá mapear dados oficiais e reunir informações de moradores. Mesmo tendo as ferramentas digitais como aliadas, a maior tecnologia ali é o senso de comunidade.

— Pautamos o poder público, além de fiscalizá-lo. Cabe a nós, sociedade civil, esse papel — afirma Lennon Medeiros, de 26 anos, pesquisador da Visão.

A rede inclui estudantes de cinema, letras, filosofia, jornalismo, design, produção cultural.... Todos da Baixada. Hoje , a atuação da Visão não se restringe mais a Queimados. Em situações de emergência, montam gabinetes de crise e mobilizam pela internet voluntários e doações, além de acionar órgãos públicos. Já usaram um drone para comprovar à Defesa Civil que, três dias após chuvas intensas, ainda havia gente ilhada por conta da cheia do Rio Queimados, afluente do Guandu e um grande “valão”.

Queimados tem 13 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), mas só uma funciona, atendendo menos de 1% dos seus 152 mil habitantes. Isso contribui para que a expectativa de vida seja a menor da Região Metropolitana do Rio: 58 anos. E apenas 48 para os negros.

Na última semana, a Visão passou a ocupar as ETEs com debates, o “Piquenique P.A.R.C.”. E planejam ainda um filme sobre racismo ambiental e pressionar para a criação da Secretaria estadual de Emergência Climática.

— A falta de infraestrutura nas periferias tem cor e gênero — destaca a estudante de história e membro da Visão, Juliana Coutinho, 29 anos

Salvador audiovisual: TV Pelourinho mira em mercado de redes sociais

TV Pelourinho, projeto social de Salvador, voltado para o audiovisual, que ganhou apoio do Caetano — Foto: Divulgação
TV Pelourinho, projeto social de Salvador, voltado para o audiovisual, que ganhou apoio do Caetano — Foto: Divulgação

A TV Pelourinho nasceu em Salvador, em 2008, focada em introduzir jovens da periferia no mercado audiovisual. Apesar de já ter capacitado mais de duas mil pessoas, a maioria negras e LGBTQIA+, na pandemia a situação financeira apertou. Para piorar, seu fundador, André Luiz Actis, artista que sempre investiu nos cursos com parte de seu salário, perdeu o emprego. A iniciativa, então, fechou as portas. Mas por pouco tempo, graças ao apoio de artistas como Caetano Veloso e o Olodum. Neste momento, uma vaquinha virtual busca alcançar R$ 250 mil. O objetivo? Montar um curso, com os melhores equipamentos, voltado para as redes sociais, com um olhar para as próximas décadas, tendo como alvo um mercado que exigirá profissionais com habilidades diversas.

—Com rifas e a vaquinha iremos reconstruir a TV Pelourinho e lançar, em setembro, este novo curso técnico profissional, que irá desde movimento de câmera à criação de roteiros e narrativas e gestão dessas redes. Os jovens serão contratados da TV Pelourinho — conta Actis.

O novo curso vai oferecer formação completa, difícil de encontrar até em instituições particulares, para turmas de até 100 alunos. A maioria dos ex-alunos da Pelourinho está hoje empregada.

— Quero que a TV Pelourinho não dependa só de mim, que seja autossustentável— diz Actis, que escalou o ator Luiz Salém como diretor artístico do projeto.

Tiago Verdelho, de 29 anos, mora em Nordeste de Amaralina, na periferia de Salvador, de onde também vem Actis. Ele já fez o curso de edição e retornou à TV para cuidar das redes sociais da Pelourinho e se especializar na criação de conteúdo para plataformas digitais:

— Se o Estado der mais atenção e investimento para instituições como a nossa, dividiremos mais conhecimento e aumentaremos oportunidades na periferia das cidades — diz.

No lixão de Itaoca: Jovens quebram ciclos de violência entre mulheres em situação de miséria

Moradoras do lixão de Itaoca conversam com a advogada Paola Lima, do Projeto Lilás: ‘agora andaremos com a cartilha com nossos diretos como se fosse um documento’ — Foto: Hermes de Paula
Moradoras do lixão de Itaoca conversam com a advogada Paola Lima, do Projeto Lilás: ‘agora andaremos com a cartilha com nossos diretos como se fosse um documento’ — Foto: Hermes de Paula

Cerca de 300 famílias vivem na área do antigo lixão de Itaoca, em São Gonçalo. Para grande parte delas, que mora em barracos feitos com material do aterro desativado, a fonte de água é uma única mangueira. Não há banheiros, o transporte público não chega, e o isolamento é agravado pela violência no Complexo do Salgueiro, das áreas mais conflagradas da região metropolitana do Rio.

Na tarde da última quinta, um grupo de mulheres aproveitava a sombra de um pé de tamarindo para discutir dignidade menstrual e violência doméstica e obstétrica.

A conversa sobre direitos civis foi conduzida por três jovens de São Gonçalo. Uma delas é a advogada Paola Lima, de 27 anos, criadora do Projeto Lilás e oriunda da periferia. Ela explica o funcionamento da Lei Maria da Penha, ouve histórias e vaticina: a chave para o futuro das mulheres de Itaoca passa pelo acesso à informação.

— Sem ela, ficam ainda mais vulneráveis. Com o fim do aterro, o poder público as abandonou de vez. Há mulheres com filhos que nunca fizeram preventivo e as vítimas de violência não sabem como agir, até porque a polícia não entra aqui — diz a advogada, que percorre São Gonçalo em ações como a distribuição de absorventes, sem financiamento público.

Grávida do quinto filho, com um barrigão de oito meses, Lorena Pereira, 30, conta que foi espancada pelo primeiro marido, 15 dias após a filha nascer.

— Ele me trancava em casa — conta, segurando a cartilha do Lilás, que disseca instrumentos protetivos a quem sofre violência doméstica e obstétrica, elaborada por Paola com a doula Laura Torres, 26, também da periferia.

Maiara Aparecida, 23, grávida do quarto filho, relatou agressões sofridas em outras gestações. Ela não sabia que tinha direito a acompanhante na maternidade, o que lhe foi negado. E escutou atenta Laura dizer que num parto normal a episiotomia (corte no períneo) não é regra:

—Sofri muito descaso. Agora, vou andar com a cartilha como se fosse documento.

Advogada e doula se conheceram no trabalho social e atuam com outras mulheres, como Thamiris Trindade, 31, em Itaoca, onde a pobreza extrema, cercada por bolsões de chorume, desceu ainda mais degraus com o fim do aterro sanitário, em 2012. As famílias sobreviviam do lixo e parte da alimentação vinha do que achavam lá.

Thamiris Trindade, que promove aulas de ginástica no local e liderou um mutirão para erguer casas de madeira pré-moldadas, afirma:

— Mas o que eu queria mesmo é que em 20 anos nossos projetos não precisassem existir mais

Comida diversão e arte: Empreendedor social do Campo Limpo combate a fome com mix de negócios

Thiago Vinícius e sua mãe, Cleonice, distribuem diariamente marmitas para 200 famílias na zona sul de São Paulo, onde abriram restaurante com produtos orgânicos — Foto: Edilson Dantas
Thiago Vinícius e sua mãe, Cleonice, distribuem diariamente marmitas para 200 famílias na zona sul de São Paulo, onde abriram restaurante com produtos orgânicos — Foto: Edilson Dantas

Poucos passos separam o terminal de ônibus do Campo Limpo, na Zona Sul paulistana, do restaurante “Organicamente rango”, fruto da mente criadora do empreendedor social Thiago Vinícius de Paula, de 33 anos, ao lado da mãe, Cleonice Maria de Paula, 59, responsável pelas receitas. O ponto é um dos mais conhecidos da região por oferecer uma seleção de alimentos orgânicos, opções vegetarianas e um modelo de negócio que dá certo — e rende bons frutos: um polo de investimento da e para a periferia, de onde saem seus principais clientes. Todo e qualquer item utilizado no endereço é comprado em comércios da região, o que gera uma cadeia virtuosa de empregos.

—Compramos tudo na comunidade, arroz, feijão, insumos. E fortalecemos o entorno, o mercadinho em que adquirimos os itens, por exemplo, emprega alguém da periferia — diz Thiago Vinícius.

O negócio é também solução para a alimentação de cerca de 200 famílias da região que não têm como pagar por sua comida. Em média, cada família em situação de vulnerabilidade no bairro recebe quatro unidades de quentinhas por dia. O pagamento se dá por meio da doação de empresas e de ONGs parceiras.

— Equilibrar ações de desenvolvimento e de assistência é, no momento, o caminho para avançarmos. Quem recebe a marmita hoje pode se empregar amanhã e, então, comprar alimentos que deseja no mercado — diz Thiago Vinícius.

Para criar um ciclo virtuoso — sobretudo no Campo Limpo — ele atua em projetos como um coworking para empresas da quebrada e o festival musical Percurso:

— A economia criativa da periferia tem um valor gigantesco. Às vezes, um grande potencial se perde simplesmente por não ter o programa de computador adequado. É preciso cobrar e abrir mais espaços que desenvolvam o que já é realidade.

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