Por G1 BA


Estudantes do Programa Mais Estudo, do governo da Bahia, antes da pandemia da Covid-19 — Foto: Divulgação/

O Programa Mais Estudo deixou de ser piloto e tornou-se lei após o projeto ser aprovado por unanimidade, nesta quinta-feira (11), pela a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

O programa de monitoria estudantil do governo da Bahia paga bolsas a alunos da rede pública com notas acima de 8, para que eles possam ajudar os colegas com notas abaixo da média, especialmente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

De acordo com o governo, o projeto de lei teve a relatoria da deputada Olívia Santana (PC do B). A bolsa de monitoria, no valor de R$ 100, será paga por período correspondente aos meses do ano letivo em cada edição do programa.

O bom desempenho escolar e a frequência regular são os critérios obrigatórios para a concessão da bolsa aos monitores.

Como parte do Mais Estudo, cada turma terá dois monitores, que serão selecionados dentre os estudantes do ensino médio, da educação profissional e do 8º e 9º anos do ensino fundamental, a partir das notas obtidas no ano anterior ou no trimestre anterior ao da etapa de seleção. As atividades de monitoria ocorrerão no turno em que o estudante não estiver em atividade escolar.

O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, disse que a aprovação do programa é animadora, ainda mais no contexto de preparação pedagógica para a volta às aulas presenciais, quando for possível a retomada das atividades, pois o estado poderá ter 52 mil estudantes monitores em todas as escolas estaduais da Bahia.

Em 2019, na fase piloto do Mais Estudo, a Secretaria da Educação do Estado ofertou 10 mil vagas para os estudantes para ajudar os colegas com notas abaixo da média nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com direito a bolsas.

Em 2020, ano marcado pela pandemia do novo Coronavírus, os monitores utilizaram uma versão virtual do programa, que envolveu o uso de múltiplas ferramentas, como Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), salas virtuais e grupos de WhatsApp, para manter o contato com os colegas e auxiliar nos estudos. O investimento no programa, em 2020, foi de R$ 4.119.400,00, informou o governo do estado.

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