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Após tragédia em SP, projeto de saúde mental nas escolas avança na Câmara

Deputada Tabata Amaral apresentou relatório para Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2023, 16h16 - Publicado em 29 mar 2023, 15h30

A Comissão de Educação da Câmara aprovou nesta quarta o projeto de lei, do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), que cria a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas escolas. O texto foi aprovado no ano passado no Senado e agora, na Câmara, segue para a Comissão de previdência, assistência social, infância, adolescência e família.

“Com a pandemia de covid-19, houve um agravamento dos quadros mentais da população em geral e, em particular, de crianças e adolescentes”, disse o senador. 

O relatório sobre o projeto foi apresentado pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP) no dia seguinte ao assassinato de uma professora em uma escola de São Paulo por um aluno que havia sido repreendido por xingamentos racistas dias antes. 

“A aprovação do projeto mostra-se ainda mais importante em virtude da tragédia ocorrida em uma escola de São Paulo, que ocasionou a morte de uma professora”, diz nota do Gabinete Compartilhado, do qual Vieira e Tabata fazem parte. 

De acordo com o projeto, a política de saúde mental nas comunidades escolares se dá pelo  Programa Saúde na Escola, do Ministério da Educação. O texto prevê, porém, uma atuação intersetorial entre as áreas de educação, saúde e assistência social.

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A partir da política pública, grupos de trabalho regionais serão formados para desenvolver ações nos territórios. A participação de representantes da comunidade escolar e da atenção básica é obrigatória, que podem ter ajuda, facultativa, de serviços de proteção social do Sistema Único de Assistência Social e da rede de atenção psicossocial. 

O projeto de lei foi baseado em dados levantados em junho de 2021 pela pesquisa “Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes”, da Unicef. O estudo mostra que 56% dos adultos disseram que algum adolescente do domicílio apresentou sintomas relacionados à saúde mental durante a pandemia. 

Os sintomas mais comuns mostrados pelo estudo foram mudanças repentinas de humor e irritabilidade (29%); alteração no sono, como insônia ou excesso de sono (28%); diminuição do interesse em atividades rotineiras (28%); preocupações exageradas com o futuro (26%); e alterações no apetite (25%).

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