Greve dos servidores da educação em São José começou em 27 de março — Foto: Reprodução/RBS TV
Mesmo após a Justiça mandar suspender a greve nas escolas de São José, na Grande Florianópolis, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintram-SJ) informou na manhã desta quinta-feira (13) que os servidores seguem sem data para voltar ao trabalho.
A decisão do desembargador Pedro Manoel Abreu, que declarou a greve ilegal, foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina em 5 de março e deu prazo de cinco dias para retomada das aulas da educação infantil e ensino fundamental.

Greve dos servidores municipais de São José segue sem definição
Reinvidicações
A greve começou no dia 27 de março. Os servidores reivindicam um aumento de 10% para 20% na gratificação paga sobre o salário base do professor que atua em sala de aula e um plano de carreira para os professores.
O aumento estava previsto em lei para pagamento parcelado, 50% em março de 2017 e outros 50% em março de 2018, mas foi revogado pela prefeitura. Os servidores pedem a revogação das leis que tratam do Plano de Carreira dos servidores.
Acampamento
Na tarde de quarta-feira (12), os integrantes do movimento grevista acamparam em frente ao gabinete da prefeita Adelina Dal Pont, das 11h às 16h30, a espera de uma nova negociação, mas, segundo o sindicato, não foram atendidos.
O Sintram chegou a se reunir com representantes da administração municipal, mas não houve um acordo. Para a prefeitura, o prazo para os trabalhadores recorrerem da decisão judicial já venceu mas, para o sindicato, como a notificação ocorreu no dia 6, há cinco dias letivos e não corridos para recorrer.
Rumos
Segundo o Sintram, uma nova assembleia está marcada para a próxima segunda-feira (17) para definir os rumos do movimento. O G1 tentou contato com a prefeitura de São José, mas não teve as ligações atendidas.