Após ataque, governo de SP volta a prometer mais psicólogos nas escolas

Após o ataque à escola estadual Sapopemba, na zona leste, o governo de São Paulo voltou a prometer mais psicólogos para atuarem nas instituições de ensino.

O que disse o governo

Em nota enviada à imprensa, a Secretaria Estadual da Educação afirmou que 550 psicólogos atuam nas escolas. "A gestão trabalha para ampliar esse contingente", disse. A conta é que há um profissional para cada 10 escolas — como o secretário Renata Feder afirmou mais cedo.

Foram feitos 15 atendimentos psicólogos em um mês na escola Sapopemba — a pasta não informou, entretanto, se esses atendimentos são individuais ou em grupo, nem em qual mês eles ocorreram.

A pasta também promoveu a contratação de vigilantes para a atuação nas unidades escolares da capital, litoral e interior do estado. Desses, 700 já iniciarão as atividades até o fim dessa semana e os demais ao término do processo licitatório.
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

A secretaria também afirmou que vai aumentar o número de Pocs (professores orientadores de convivência), ligados ao Conviva (Programa de Melhoria da Convivência Escolar).

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) divulgou outras ações feitas nos últimos meses como a disponibilidade de um botão do pânico no aplicativo da PM. Segundo a secretaria, 165 ataques a escola foram evitados pelas forças de segurança.

Depois do ataque, o governador afirmou que é preciso rever as ações feitas para combater esses episódios de violência e admitiu que não tem um novo plano.

É hora de e rever, de voltar, de rever tudo que a gente está fazendo para que a gente evite novas ocorrências, né? A gente não pode deixar que esse tipo de coisa aconteça. A escola tem que ser um local seguro, a escola tem que ser um local de convivência.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo

Ataque deixou uma adolescente morta e duas feridas

Um aluno de 16 anos do primeiro ano do ensino médio é apontado pela polícia como autor do ataque. Ele foi apreendido pela polícia e encaminhado à Fundação Casa.

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Todas as vítimas baleadas são mulheres. Uma delas foi atingida na cabeça e não resistiu aos ferimentos. As outras duas têm quadro estável e não correm risco de morte.

Uma das vítimas que sobreviveu foi atingida no tórax e a outra, na clavícula. Elas foram encaminhadas ao pronto-socorro de Sapopemba. Uma quarta vítima se feriu durante a fuga após o ataque, segundo o governo de São Paulo

A arma usada pelo adolescente era de seu pai e é legalizada, segundo a polícia.

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