Por G1 AP — Macapá


Técnicos visitaram escolas de tempo integral do Amapá que vão receber reparos — Foto: Pedro Gomes/Secom

As 8 escolas em tempo integral do Amapá vão receber manutenção para o ano letivo de 2018, que deve iniciar em março. Os reparos foram anunciados pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), que fez vistorias técnicas nas estruturas físicas dos prédios no início de janeiro, em Macapá e Santana.

Nos dias 3 e 4 de janeiro, os técnicos visitaram os prédios a fim de identificar problemas estruturais e melhorar o ambiente para a volta às aulas. Foram avaliados que há outros ambientes que podem ser adaptados às condições dos alunos, para evitar que prossigam os problemas relatados por eles sobre a falta de estrutura nos prédios.

Estudantes reclamaram de falta de local para descanso entre os turnos de aulas no Amapá — Foto: Reprodução/Rede Amazônica no Amapá

Na capital, alguns prédios terão os refeitórios ampliados, instalações de armários nas quadras esportivas, vestuários, adaptações nas redes elétricas para instalação de equipamentos dos laboratórios de informática, além de limpeza, reposição de torneiras, pias, sanitários e reparos em vazamentos.

Nas escolas Alberto Santos Dumont, Augusto Antunes e Elizabeth Picanço Esteves, todas em Santana e que foram alvos de reclamações dos estudantes, haverá manutenção na parte elétrica, hidráulica e reparos na estrutura predial das unidades com a colocação de chuveiros, ampliação de escovódromos, vedação de janelas, entre outros pequenos serviços.

Escola Elizabeth Esteves, em Santana, já havia recebido manutenção em 2017 — Foto: ETI/Seed

A Elizabeth Esteves já havia recebido manutenção ao longo de 2017, com reparos no telhado, portas, esquadrias e rede elétrica, que eram reivindicações de alunos.

Para a Seed, realizar as fiscalizações no início do ano garante que os reparos aconteçam sem que o ano letivo seja atrasado aos estudantes de tempo integral. As aulas estão previstas para iniciar em março.

"Nosso objetivo é melhorar a qualidade da estrutura física das unidades educacionais e tornar o ambiente escolar agradável, proporcionando o bem-estar aos nossos alunos", falou a secretária adjunta de Apoio a Gestão da Seed, Keuli Baia.

A metodologia de ensino em tempo integral, cujo projeto foi chamado de Escolas do Novo Saber, começou a ser aplicada em 2017, sob desaprovação dos professores e alunos, devido a estrutura que não havia se adequado às necessidades dos estudantes.

Fizeram parte da iniciativa cerca de 1,3 mil alunos do primeiro ano do ensino médio, segundo a Seed, que quis criar novas expectativas para os alunos, com uma nova matriz curricular elaborada para dois horários.

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