RIO - Na semana em que havia a expectativa - mais uma vez frustrada - de início do ano letivo, professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) discutem nesta segunda-feira a possibilidade de entrar em greve. Com salários atrasados desde
fevereiro (e sem data para serem colocados em dia), os servidores afirmam que a universidade não tem condições de funcionamento por falta de manutenção, limpeza e segurança. Além disso, o governo não vem pagando as bolsas estudantis.
A assembleia desta segunda-feira está marcada para as 14h, no campus do Maracanã. Para quarta-feira está previsto um encontro do Fórum dos Diretores da Uerj, que avaliará a situação da universidade. As duas reuniões acontecem depois de, na semana passada, o governador Luiz Fernando Pezão ter anunciado que pretende cortar 30% dos salários dos professores e funcionários que não estão trabalhando. A greve entrou em pauta após a reitoria sinalizar a possibilidade de retorno às aulas.
A reitoria da Uerj informou, na semana passada, que renegocia os contratos com empresas terceirizadas de limpeza, segurança e manutenção para que elas voltem ao trabalho e as aulas sejam retomadas.
O início do ano letivo na Uerj continua em compasso de espera, sendo adiado desde o dia 16 de janeiro.