Desenvolvido em parceria com a Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun), o aplicativo foi pensado para que haja ainda mais transparência na divulgação dos dados sobre a Covid-19, segundo a prefeitura.

“Desde o início da pandemia, atuamos de forma integrada e seguindo todos os protocolos sanitários. Neste momento, está em fase de testes esse APP, que será utilizado pelas equipes das Unidades de Gestão de Educação (UGE), Promoção da Saúde (UGPS) e Inovação e Relação com o Cidadão (UGIRC) para a comunicação dos casos. A nova ferramenta dará mais agilidade aos procedimentos, ao permitir a comunicação entre os setores em tempo real. Além disso, já serão gerados gráficos para que possamos fazer o tratamento das informações e comunicar a sociedade a cada 15 dias, mantendo sempre o princípio da transparência”, comenta a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.

No primeiro mês de retorno às aulas presenciais, entre os dias 1 e 28 de fevereiro, foram registrados 20 casos positivos de Covid-19 nas escolas. Desses, nove casos foram confirmados após o dia 16 de fevereiro.

Porém, a partir da aplicação da investigação epidemiológica, medida aprovada pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), foi apurada as características do contágio e, até o momento, constatou-se que as contaminações não ocorreram no espaço escolar.

Atualmente, todos os casos registrados são afastados do ambiente escolar assim que surgem os sintomas e encaminhados ao sistema de Saúde para acompanhamento.

Toda a comunicação ocorre por meio de ferramentas como o email e o telefone. Então a Vigilância Epidemiológica é notificada e faz o monitoramento tanto dos suspeitos como dos positivos, reforçando as orientações referentes aos protocolos sanitários.

O retorno presencial ainda não é obrigatório na rede municipal de ensino e as aulas acontecem no formato híbrido: on-line e presencial. Atualmente, 18 mil estudantes – dos mais de 39 mil matriculados – optaram pela atividade presencial.

Os alunos foram divididos em 1.590 grupos, dos quais cerca de 10 tiveram as aulas suspensas em decorrência dos casos suspeitos e positivos. Além disso, estão atuando nas EMEBs cerca de 3,7 mil profissionais.