28/03/2017 14h43 - Atualizado em 28/03/2017 14h43

Apesar da greve de professores de São José, parte das escolas tem aula

Sindicato orienta que pais liguem para unidades antes de enviar alunos.
Atendimento em postos de saúde ocorre normalmente, diz sindicato.

Do G1 SC

Os servidores municipais da educação de São José, na Grande Florianópolis, estão em greve por tempo indeterminado desde segunda-feira (27). Algumas escolas visitadas pela RBS TV tiveram atendimento parcial de alunos, como mostrou o Jornal do Almoço.

Os professores protestam contra a revogação de dois projetos de lei que tratam do plano de carreira dos professores e da regência de classe.

Atendimento parcial
Segundo a prefeitura, das 36 creches, cinco estão sem atendimento e 21 atendem parcialmente. Das 25 escolas municipais, cinco pararam totalmente.

A orientação da prefeitura é que os pais procurem os diretores das escolas e creches para saber se haverá aula.

O sindicato indica à população que ligue para as escolasantes de sair de casa. O atendimento na saúde não foi comprometido, segundo a prefeitura.

No colégio Maria Luíza de Melo, o Melão, o maior da rede municipal de São José, algumas turmas pararam. Os funcionários, no entanto, afirmam que a maioria dos alunos teve aula na manhã desta terça-feira (28). Nas creches Ana Sperandio Battisti e Araci Olívia da Silva, a adesão à greve também é parcial e muitos alunos tiveram aulas nesta manhã. 

Greve aprovada em assembleia
No Centro Educacional Interativo, no bairro Floresta, a adesão à greve é de 100% dos professores e por isso as aulas estão suspensas por tempo indeterminado.

"Mais de 800 servidores que compareceram à assembleia decidiram pela continuidade da greve", disse o presidente do sindicato da categoria, Marcos Aurélio dos Santos.

Santos enfatizou que as duas leis revogadas dão benefício principalmente aos servidores da educação.

"O projeto 5.553 estava voltado para a incorporação da gratificação da especialização que vai dar um plano de cargos e salários para todos os servidores do magistério de São José. O outro projeto trata da regência de classe dos professores que todos os que estiverem em sala de aula ganham 10% e esse projeto passaria para 20%", explicou Marcos Aurélio.

Recomendação do MP
A prefeitura afirma que a revogação dos projetos foi uma recomendação do  Ministério Público do Estado.

"Para que tivéssemos toda preocupação com o limite prudencial. A preocupação da prefeitura é garantir o direito do servidor desde que consiga pagar. Então, a proposta do executivo é encaminhar o projeto de lei para a Câmara de Vereadores com a cláusula de barreira e o sindicato pode ficar acompanhando a cada quadrimestre", disse a secretária de educação de São José Meri Hang.

A secretária afirmou que existe um plano de cargos e salários para os professores do município. "Ainda neste mês encaminhei para a Secretaria de Administração mais de 100 pessoas que já têm pós-graduação e que já estão tendo carreira no município de São José", afirmou Meri Hang.

 

 

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