Por volta das 8h, a manifestação ocorria em frente ao colégio. Já às 9h, os adolescentes passaram ocupar duas faixas da Rua Oswaldo Cruz, no bairro, e a situação causou congestionamento para quem deixava os bairros da Pituba e Amaralina em direção ao Rio Vermelho. O ato só foi finalizado às 11h e o trânsito voltou a fluir gradativamente.

Além da infraestrutura, o grupo alega que, nesta quarta-feira, foi surpreendido com um aviso de que não teria aula devido uma manutenção da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) no local. Segundo os estudantes, eles não foram avisados previamente da suspensão das aulas.

Entre os problemas estruturais na escola apontados pelos estudantes estão: fiação exposta, salas sem ventiladores, queda do reboco do teto, banheiro feminino interditado, muro da quadra de esportes com rachaduras e correndo o risco de ceder.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação (SEC) disse que, em 2018, a escola passou por reparos, e diante do novo vazamento do teto a empresa que fez o serviço no ano passado vai ser chamada para manutenção porque ainda está dentro da garantia.

Através de vídeos feitos pelos alunos foi possível ver os problemas de infraestrutura da unidade de ensino. Quando chove, a escola fica cheia de poças devido a grande quantidade de goteiras no teto. Além disso, algumas paredes estão mofadas e até parte dos revestimentos das paredes estão se soltando.