Adolescente que matou professora em SP se fere na Fundação Casa e leva pontos no rosto

Autarquia alega que o garoto de 13 se feriu durante a madrugada, enquanto dormia, após cair da cama

Por O Globo — Rio de Janeiro


Entidades estudantis, estudantes e familiares durante vigília em frente ao colégio estadual Tomazia Montoro, no bairro da Vila Sonia, região oeste da cidade de São Paulo (SP), no dia 28 de março Kevin David/Agencia O Globo

O adolescente de 13 anos aprendido pelo assassinato da professora Elizabeth Tenreiro, em São Paulo, recebeu três pontos no rosto. Segundo informou a Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente, a Fundação Casa, as suturas se deram por conta de um acidente durante a madrugada da quarta-feira passada, 29 de março. Na versão da autarquia, o garoto caiu da cama enquanto dormia, "foi prontamente atendido pela equipe de enfermagem e encaminhado para atendimento médico".

A instituição, vinculada à Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania, informou a abertura de uma sindicância na Corregedoria Geral para investigar o episódio. Apesar disso, em nota, a Fundação Casa alega que o órgão de apuração foi acionado "imediatamente" para ouvir os adolescentes que estavam no quarto com o jovem no momento do incidente. De acordo com o comunicado, os colegas de dormitório "corroboraram o fato".

Responsável pela morte da idosa de 71 anos, o menino está internado no Centro de Atendimento Inicial e Provisório (CAIP) Gaivota, no Brás, região central da capital paulista. Ele era aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na Zona Oeste. No dia 27 de março, ele realizou um ataque com faca na unidade de ensino, onde deixou outros três professores e dois estudante feridos. Testemunhas disseram ao GLOBO que o adolescente já tinha dito que “ia fazer um massacre”.

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Em nota, o governo de SP informou que a professora de 71 anos chegou a ser levada em estado grave para o Hospital Universitário da USP, mas morreu em seguida. "O Governo de SP lamenta profundamente o óbito da professora e se solidariza com as famílias dos professores e alunos vítimas do ataque. A Polícia Militar foi acionada e a Civil investiga os fatos", afirma o texto.

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