Por G1 PI


Professor chegava no momento e registrou a saída das crianças

Professor chegava no momento e registrou a saída das crianças

A manhã foi de susto e correria para pais e alunos da Escola Municipal Monteiro Lobato, no Bairro Esplanada, Zona Sul de Teresina, quando sofreram um ataque de abelhas por volta das 7h30. Estudantes de três turmas, com idade entre 6 e 12 anos, aguardavam o início da aula junto com alguns pais no pátio da escola quando foram surpreendidos pelo enxame. Pelo menos 30 pessoas foram picadas.

“Foi desesperador porque tinham muitas crianças com muitas abelhas na cabeça, uma mãe parecia que tinha um enxame na cabeça. Graças a Deus, a maioria das crianças já estava em sala de aula”, contou a diretora Alindsay Libero ao G1. Ela também foi alvo dos insetos que invadiram a escola.

Wuan Albert, de 9 anos, sofreu picadas na região cabeça e foi levado à UPA — Foto: Reprodução Tv Clube

Na tentativa de evitar que mais crianças fossem picadas, professoras pediram aos alunos que se dirigissem para as salas e fechassem as portas. Enquanto isso, alguns alunos correram para os banheiros, mas outros não conseguiram fugir a tempo e foram picados em várias partes do corpo. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Ambiental estiveram no local para ajudar na evacuação e isolamento da área.

De acordo com o subtenente do Corpo de Bombeiros, Milton Nascimento, cerca de 30 pessoas foram picadas pelas abelhas. Os Bombeiros ajudaram a transportar quatro pessoas para unidades de saúde próximas.

Corpo de Bombeiros foi acionado e isolou a área para retirada do enxame — Foto: Gilcilene Araújo/G1

Aproximadamente dez pessoas, entre crianças e pais, precisaram de atendimento médico urgente. Uma parte foi direcionada ao posto de saúde próximo da escola e as outras foram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Promorar. Além dos alunos, uma mãe foi atacada por grande número de abelhas e também precisou de atendimento, houve também casos de desmaio.

Vizinhos da escola também ajudaram a socorrer as crianças e pais e queimaram papéis na tentativa de que a fumaça afastasse o enxame. Durante a movimentação, era possível ver motos e carros abandonados no meio da rua, enquanto as pessoas buscavam abrigo para fugir das abelhas.

Seu Antônio Joaquim estava trabalhando quando foi informado por professores da escola que precisava se deslocar até a Unidade de Pronto Atendimento do Promorar porque seu filho Wuan Albert, 9 anos, tinha sido picado por abelhas.

“A gente fica assustado quando recebe uma notícia desta e enquanto não vi que ele estava bem, não fiquei tranquilo. O Wuan levou várias ferroadas na cabeça e no olho, tomou medicação e está bem. Só tem um pouco de sonolência por conta da medicação”, afirmou.

As crianças cujos pais não estavam no local foram levadas para uma instituição social próxima à escola para esperar seus responsáveis e voltarem para casa. As aulas foram suspensas por esta segunda-feira. A Polícia Ambiental isolou a área próxima ao matagal de onde podem ter surgido as abelhas. A rua permanecerá isolada até a noite de hoje.

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