"Matemática foi mais tranquilo. Química, para mim, foi bem pesado, estava bem difícil", avalia Gabriela Jhon, 18 anos, após fazer a prova, em menos de cinco horas, na PUCRS.

"A prova é bem complexa, tem muito texto, tem que respirar e ir com calma respondendo as questões. Estou otimista, mas a prova é bem cansativa, a gente sai bem exausta", completa a estudante, que pretende cursar faculdade de direito.

A partir das 18h, o G1 terá um programa ao vivo com comentários dos professores do Sistema COC de Ensino, além do GABARITO EXTRAOFICIAL de todas as 90 questões objetivas.

Manter a calma também foi o lema da candidata Ruandra Souza, 18 anos, que quer estudar educação física. "O desenvolvimento da prova é tranquilo, é respirar bastante e ir com calma", diz ela. No entanto, conter o nervosismo não é tarefa fácil. "Matemática eu achei tranquilo (...) o que atrapalha mesmo é o nervosismo. Eu marquei errado algumas questões no cartão-resposta, depois algumas esqueci de marcar", lamenta.

Os estudantes podem começar a deixar as salas de aula a partir de 15h30, sem o caderno de questões. Apenas depois das 18h, podem levar o caderno para casa.

O gabarito oficial as provas será publicado no dia 13 de novembro no site do Inep. O G1 publica os gabaritos extraoficiais:

• Confira o gabarito extraoficial e a correção das provas do primeiro dia
• Confira o gabarito extraoficial e correção das provas do segundo dia

Conforme o Inep, o Rio Grande do Sul teve 218.471 inscritos para o exame. No segundo dia, 155.989 compareceram. Ficaram ausentes 62.482, gerando uma abstenção de 28,60%. No primeiro dia, o índice foi de 23,7%.

Antes de entrar no local de prova, alguns alunos aguardavam ao lado dos pais. "Vim dar uma força para ela. É bom a gente estar incentivando e estar junto com os filhos nesse momento", diz a operadora de caixa Luciana Cunha, mãe da estudante Natália Farias da Cunha, que faz o exame na Uniritter, campus Fapa.

"Eu quero fazer psicologia. É importante [fazer o Enem] porque é uma prova que ela possibilita entrar em várias universidades", acrescenta a filha.

"A gente vem sempre orientando eles nesse sentido, porque o futuro que a gente pode deixar para eles é esse aí, é o estudo, né", completa a mãe.

Já um casal de namorados apostou nas camisas dos times do coração como amuleto de sorte. Wesley Masui, 21 anos, colorado, quer cursar química. Juliana, gremista, quer direito.

"Estudei o ano inteiro, estou preparada (...) É para dar sorte [a camiseta]. O Grêmio sempre dá sorte", diz ela. "Positivo também, sempre sorte", acrescenta o namorado, ressaltando o otimismo, já que as provas deste domingo, segundo ele, são seu forte.

Também na Uniritter, Barbara Souza de Lima, 19 anos, estava confiante. Pela terceira vez fazendo o Enem, sendo que na primeira era treineira, ela estava com uma boa expectativa. "Dessa vez eu sei que vai!" Ela quer cursar enfermagem na UFRGS.

Já Isadora Rodrigues, 21 anos, foi treineira no ano passado. Em 2019 faz a prova para valer. "Na primeira etapa fui bem, e agora espero que eu vá bem também, estudei bastante", afirma.

A estratégia dela é não demorar muito em uma questão que deixa dúvidas. "Tem mais ou menos três minutos para cada questão. Eu sempre marco um ponto de interrogação para, quando estiver revisando, voltar e ver se eu consigo fazer", conta.

Isadora também quer entrar na UFRGS, ou então estudar na Fapa, onde fez as provas, no curso de medicina veterinária.