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Por G1 Sul do Rio e Costa Verde


Após a abordagem sobre o desafio para a educação de surdos na redação do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio, o G1 buscou nas cidades mais populosas do Sul do Rio as escolas públicas que têm especialização em deficientes auditivos.

Em Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Resende, Volta Redonda e Três Rios, um total de 148 escolas atendem e incluem os deficientes auditivos. Confira em detalhes:

  • Em Angra dos Reis, uma instituição atende 54 alunos.
  • O município de Barra do Piraí não tem um espaço específico para a inclusão, e dilui os atendimentos entre as escolas regulares. Ao todo, sete escolas, sendo seis municipais e uma estadual, atendem 10 alunos com deficiência auditiva.
  • Em Barra Mansa, uma instituição recebe 25 alunos.
  • Em Resende, uma instituição atende 21 pessoas surdas.
  • Em Volta Redonda são 33 escolas regulares que trabalham com a inclusão, totalizando 50 alunos.
  • Três Rios atende 13 alunos com deficnência auditiva, em oito escolas municipais.

Escola bilíngue em Resende

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Título: Escola especializada na educação de surdos aprova tema de redação do Enem
Subtítulo: RJ2 – TV Rio Sul
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Escola especializada na educação de surdos aprova tema de redação do Enem

Na escola municipal bilingue de Resende, RJ, “Rompendo o Silêncio” o trabalho é realizado há 27 anos. Atualmente, ela atende 37 alunos, entre surdos e os ouvintes. A grade curricular é a mesma de uma escola regular, com o acréscimo da aula de libras, a linguagem brasileira de sinais. Além das aulas, o espaço também funciona como um centro de atendimento aos surdos.

O Rodrigo tem 10 anos e nasceu com a audição comprometida. Ele só começou a escutar depois de uma cirurgia. A Ana Cecília, mãe dele, teve dificuldades para matricular o filho em uma escola regular por causa da dificuldade de adaptação. “Ele ainda não estava falando, não estava escrevendo. Eu descobri que aqui a escola era bilíngue. Então, o Rodrigo teria tanto o incentivo oral, que ele precisava, como teria também a libras”, contou.

A diretora da escola, Maria do Carmo Rezende Alves, acredita na importância da abordagem do tema no exame para a conscientização da população sobre o assunto. “A gente fica muito feliz porque a dimensão do enem é nacional. (…) Deficiente é quem não sabe falar com o surdo, quem não tem a língua de sinais", afirmou.

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